Autor - Jan-Erik Pettersson: Nasceu em 1948, em Bodafors, Suécia. Escreveu para os grandes jornais e revistas da Suécia e, a partir de 1998, foi o editor responsável pela Ordfront Forlag, que publicou o livro de Stieg Larsson sobre o grupo de direita Democratas Suecos, em 2001. Vive em Estocolmo.
Antes de publicar a trilogia que se tornaria um sucesso estrondoso e venderia
mais de 60 milhões de cópias no mundo inteiro, Stieg Larsson (1954-2004) foi um dos maiores ativistas políticos de seu país. Seu colega, o jornalista e editor Jan-Erik Pettersson, remonta nesta biografia a intensa história de engajamento do escritor e como ela moldou sua vida e sua obra.
Larsson começou seu envolvimento político muito jovem, participando das manifestações contra a Guerra do Vietnã nos anos 1960 e visitando países africanos em conflito, como a Eritreia, nos anos 70. Como jornalista, combateu a extrema direita e defendeu os direitos das mulheres e de minorias. O jornalista e sua mulher, Eva Gabrielsson, viveram anos sob a ameaça de morte por parte dos grupos criminosos neofascistas que proliferaram na Suécia.
A preocupação com as questões sociais foi fundamental para dar corpo à trilogia Millennium e criar a notável figura de Lisbeth Salander - que encarna, junto com o jornalista Mikael Blomkvist, os ideais de luta contra as injustiças.
Pettersson conta que Larsson falava abertamente dos romances que o deixariam milionário e iriam lhe garantir uma aposentadoria confortável. A triste ironia, porém, foi ele ter morrido subitamente, jovem demais (aos cinquenta anos, de ataque cardíaco) antes que pudesse ver seus livros publicados.
mais de 60 milhões de cópias no mundo inteiro, Stieg Larsson (1954-2004) foi um dos maiores ativistas políticos de seu país. Seu colega, o jornalista e editor Jan-Erik Pettersson, remonta nesta biografia a intensa história de engajamento do escritor e como ela moldou sua vida e sua obra.
Larsson começou seu envolvimento político muito jovem, participando das manifestações contra a Guerra do Vietnã nos anos 1960 e visitando países africanos em conflito, como a Eritreia, nos anos 70. Como jornalista, combateu a extrema direita e defendeu os direitos das mulheres e de minorias. O jornalista e sua mulher, Eva Gabrielsson, viveram anos sob a ameaça de morte por parte dos grupos criminosos neofascistas que proliferaram na Suécia.
A preocupação com as questões sociais foi fundamental para dar corpo à trilogia Millennium e criar a notável figura de Lisbeth Salander - que encarna, junto com o jornalista Mikael Blomkvist, os ideais de luta contra as injustiças.
Pettersson conta que Larsson falava abertamente dos romances que o deixariam milionário e iriam lhe garantir uma aposentadoria confortável. A triste ironia, porém, foi ele ter morrido subitamente, jovem demais (aos cinquenta anos, de ataque cardíaco) antes que pudesse ver seus livros publicados.
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