HQ erótico italiana Valentina será licenciada no Brasil
Musa dos quadrinhos para adultos e ícone dos anos 1960, a fotógrafa Valentina foi a rainha da sensualidade gráfica durante duas décadas. Surgiu como coadjuvante nas páginas da revista "Linus", em 1965, na Itália, e virou protagonista ao representar a emancipação feminina.
Criada por Guido Crepax (1933-2003), a heroína ganhou personalidade arrojada,
em sintonia com as mudanças de comportamento que sinalizavam uma nova ordem política e social.
Nos anos 1970, os desenhos começaram a ser licenciados para o mundo. Agora, desembarcam por aqui pela Creative Licensing, que ficará responsável pelo uso de sua imagem em produtos fabricados no Brasil.
A Creative tem em seu catálogo personagens clássicos como Flash Gordon, Luluzinha, Popeye e Betty Boop. O italiano Jairo Vilhora, 49, diretor da Crepax, empresa familiar que controla a obra de Guido, conta que procurava um agente por aqui quando conheceu Hugo Escalera, diretor da Creative que, apesar do nome, é nacional. "Queremos parceiros que priorizem design, moda e cultura", especifica Vilhora.
Produtos nos segmentos de confecção, calçados, estojos para iPad e notebook, cartões de crédito, papelaria, conteúdo de celular, cosméticos e higiene pessoal são bem-vindos. "Vamos usar a Valentina em campanhas publicitárias, assim como a Honda fez na Europa com a apresentação do Civic", adianta Escalera.
A expectativa da Creative é colocar no mercado 80 produtos com a imagem de Valentina até o fim do ano. Os royalties da licenciadora ficam entre 8% e 10%.
A marca de móveis gaúcha Schuster lançou recentemente linha de peças com as ilustrações. Nesse caso, a negociação foi feita diretamente com a família Crepax. "Desenvolvemos um móvel de bar, uma estante, um biombo e uma mesa lateral", detalha Mila Rodrigues, 39, diretora de criação da Schuster. Valentina, uma fotógrafa delicada e deslumbrante, criada em 1965, é a primeira de uma série de personagens femininas (depois vieram Anita, Bianca e Belinda) de Crepax no gênero dos quadrinhos eróticos e artísticos com um toque sofisticadíssimo de sadomasoquismo.
Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto-erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa.
A obra de Crepax influenciou grandes nomes dos quadrinhos adultos, como Manara e Serpieri.
Valentina estreou discretamente, como coadjuvante em uma série de ficção nas páginas da famosa revista Linus. O herói era Neutron, um detetive que usava seu poder paralisante para combater o crime.
Aos poucos, Crepax substituiu os temas policiais e de ficção científica por uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos. E Valentina tornou-se uma das mais importante personagem dos quadrinhos eróticos em todos os tempos.
Musa dos quadrinhos para adultos e ícone dos anos 1960, a fotógrafa Valentina foi a rainha da sensualidade gráfica durante duas décadas. Surgiu como coadjuvante nas páginas da revista "Linus", em 1965, na Itália, e virou protagonista ao representar a emancipação feminina.
Criada por Guido Crepax (1933-2003), a heroína ganhou personalidade arrojada,
em sintonia com as mudanças de comportamento que sinalizavam uma nova ordem política e social.
Nos anos 1970, os desenhos começaram a ser licenciados para o mundo. Agora, desembarcam por aqui pela Creative Licensing, que ficará responsável pelo uso de sua imagem em produtos fabricados no Brasil.
A Creative tem em seu catálogo personagens clássicos como Flash Gordon, Luluzinha, Popeye e Betty Boop. O italiano Jairo Vilhora, 49, diretor da Crepax, empresa familiar que controla a obra de Guido, conta que procurava um agente por aqui quando conheceu Hugo Escalera, diretor da Creative que, apesar do nome, é nacional. "Queremos parceiros que priorizem design, moda e cultura", especifica Vilhora.
Produtos nos segmentos de confecção, calçados, estojos para iPad e notebook, cartões de crédito, papelaria, conteúdo de celular, cosméticos e higiene pessoal são bem-vindos. "Vamos usar a Valentina em campanhas publicitárias, assim como a Honda fez na Europa com a apresentação do Civic", adianta Escalera.
A expectativa da Creative é colocar no mercado 80 produtos com a imagem de Valentina até o fim do ano. Os royalties da licenciadora ficam entre 8% e 10%.
A marca de móveis gaúcha Schuster lançou recentemente linha de peças com as ilustrações. Nesse caso, a negociação foi feita diretamente com a família Crepax. "Desenvolvemos um móvel de bar, uma estante, um biombo e uma mesa lateral", detalha Mila Rodrigues, 39, diretora de criação da Schuster. Valentina, uma fotógrafa delicada e deslumbrante, criada em 1965, é a primeira de uma série de personagens femininas (depois vieram Anita, Bianca e Belinda) de Crepax no gênero dos quadrinhos eróticos e artísticos com um toque sofisticadíssimo de sadomasoquismo.
Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto-erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa.
A obra de Crepax influenciou grandes nomes dos quadrinhos adultos, como Manara e Serpieri.
Valentina estreou discretamente, como coadjuvante em uma série de ficção nas páginas da famosa revista Linus. O herói era Neutron, um detetive que usava seu poder paralisante para combater o crime.
Aos poucos, Crepax substituiu os temas policiais e de ficção científica por uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos. E Valentina tornou-se uma das mais importante personagem dos quadrinhos eróticos em todos os tempos.
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