sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Não, não foi a implacável justiça americana que pôs fim a seus dias felizes. 

Numa narrativa vertiginosa, em que cada segundo perdido afasta mais de Bill a possibilidade de sobreviver, A maldição combina suspense e terror com a habilidade inconfundível de Stephen King.
Advogado bem-sucedido, feliz ao lado da esposa Heidi e da filha adolescente, Bill Halleck desfrutava os prazeres de uma vida sem grandes preocupações. Até o dia em que uma velha cigana se pôs em seu caminho. Ele não conseguiu pisar no freio a tempo. Não conseguiu deter o carro nem as artimanhas do destino e, ao mesmo tempo em que as rodas esmagavam a senhora, sua vida começava a ser destruída.


Na verdade, o júri foi muito compreensivo com o bom amigo, e ele não precisou pagar com sua liberdade pela vida da cigana. Mas, na saída do tribunal, assustou-se com o rosto carcomido de um velho, seus olhos profundos, e ouviu de seus lábios gretados uma única frase: mais magro.

A partir deste dia, mergulha num pesadelo. Seus 111 quilos começam a diminuir vertiginosamente. De acordo com os médicos, não há nada em seu organismo que possa justificar a súbita perda. Bill Halleck está desaparecendo e, se não conseguir deter o processo, em pouco tempo não será mais do que um feixe de ossos.
Começa assim uma busca implacável em que Halleck reúne o pouco que lhe resta de forças e sai à caça de Taduz Lemke. Ele sabe que somente o velho será capaz de mudar seu destino — encontrá-lo é questão de vida ou morte.
Abandonado pela esposa e amigos que duvidam de sua sanidade, conta apenas com suas poucas forças e com a ajuda de Richard Ginelle, um gângster perigoso, mas amigo fiel, que se dispõe a tudo para salvá-lo: 111, 98, 71 — Bill tem pouco tempo. Os ponteiros da balança não o deixam se esquecer disso.

Nenhum comentário: