“Um livro belíssimo, que lança luz sobre a dignidade de um ser humano e a coragem de sobreviver.” – Vanity Fair
A história real do menino que cruzou a Ásia para escapar dos talibãs.
Enaiatollah Akbari, 22 anos, revela que atravessar o Paquistão, o Irã, a Turquia e chegar à Europa, depois de ser abandonado pela mãe, de cair na rede do tráfico humano e de viajar durante dias trancado num caminhão com dezenas de homens sem banheiro, não teve nada a ver com coragem. "Foi sorte", explica. Existem crocodilos no mar, bestseller italiano que conta sua vida, parece ficção, mas é a história verídica do menino afegão que foi abandonado pela mãe numa cidade nova, num país estranho, aos dez anos de idade. Sair do Afeganistão era sua única esperança de sobrevivência. Akbari deixou a escola e as brincadeiras infantis para embarcar numa odisseia por dois continentes.
"Quer saber? O fato é que eu não esperava que ela fosse embora de verdade. Não quando você tem 10 anos e ela o põe para dormir à noite. (...) Mesmo que sua mãe, antes de colocá-lo para dormir, tenha segurado sua cabeça, apertando- a contra o peito por um tempão, mais do que de costume, e dito: Três coisas você não deve fazer na vida, Enaiat jan, por nenhum motivo. A primeira é usar drogas. (...) A segunda é usar armas. (...) A terceira é roubar. O que é seu lhe pertence, o que não é seu, não. Seja acolhedor e tolerante com todo mundo. Prometa que fará isso. Prometido", conta Akbari.
Cinco anos mais tarde, Enaiatollah pôs os pés em um novo continente, sem quebrar nenhuma de suas promessas, e retomou seus estudos e sua infância. Depois de conhecer Fabio Geda, resolveu lhe contar sua incrível história de sobrevivência e superação. Durante oito meses o jornalista italiano conversou com Akbari e escreveu o que se transformou em um sucesso de vendas que em breve ganhará uma versão cinematográfica.
O livro começa quando a mãe de Enaiatollah, viúva há quatro anos, leva o filho para o Pasquitão com medo que os pashtun (etnia afegã) o tomem como escravo. "Todos os dias eram difíceis. Em cinco ou seis anos tive medo. Quando atravessei a montanha ou viajei dentro do caminhão durante dias com pouca água, foi muito duro. Mesmo a primeira viagem para entrar no Paquistão", conta o menino.
A biografia romanceada é interrompida por diálogos verídicos entre Enaiatollah e o jornalista. "Não queria que o leitor se esquecesse de que era uma história verdadeira. É também uma forma de relembrar a importância de escutar os outros, de contar histórias. Dedicamos pouco tempo escutando as pessoas. Este livro é um modo de transformar a massa dos imigrantes clandestinos que vemos nos jornais em histórias mais próximas, com um rosto", explica Fabio.
Existem Crocodilos no Mar reflete a geografia árida do preconceito, constituindo um relato pessoal de acontecimentos dramáticos, amizades verdadeiras e sonhos singelos de um menino que só queria ter uma vida normal. Sua força interior e seu senso de humor são provas de que nem as mais terríveis adversidades são capazes de roubar o sorriso e a inocência da infância.
Sobre o Autor:Fabio Geda é professor e escritor e vive em Turim, na Itália. Ele se dedica ao desenvolvimento cultural de jovens e colobora com instituições como a Escola Holden, o Círculo de Leitores de Torino e a Fundação da Livro, da Música e da Cultura. Fabio é autor de romances premiados na Itália e escreve sobre educação no jornal La Stampa e na revista Linus. Existem Crocodilos no Mar passou um ano na lista de mais vendidos na Itália e será publicado em mais de vinte países.
A história real do menino que cruzou a Ásia para escapar dos talibãs.
Enaiatollah Akbari, 22 anos, revela que atravessar o Paquistão, o Irã, a Turquia e chegar à Europa, depois de ser abandonado pela mãe, de cair na rede do tráfico humano e de viajar durante dias trancado num caminhão com dezenas de homens sem banheiro, não teve nada a ver com coragem. "Foi sorte", explica. Existem crocodilos no mar, bestseller italiano que conta sua vida, parece ficção, mas é a história verídica do menino afegão que foi abandonado pela mãe numa cidade nova, num país estranho, aos dez anos de idade. Sair do Afeganistão era sua única esperança de sobrevivência. Akbari deixou a escola e as brincadeiras infantis para embarcar numa odisseia por dois continentes.
"Quer saber? O fato é que eu não esperava que ela fosse embora de verdade. Não quando você tem 10 anos e ela o põe para dormir à noite. (...) Mesmo que sua mãe, antes de colocá-lo para dormir, tenha segurado sua cabeça, apertando- a contra o peito por um tempão, mais do que de costume, e dito: Três coisas você não deve fazer na vida, Enaiat jan, por nenhum motivo. A primeira é usar drogas. (...) A segunda é usar armas. (...) A terceira é roubar. O que é seu lhe pertence, o que não é seu, não. Seja acolhedor e tolerante com todo mundo. Prometa que fará isso. Prometido", conta Akbari.
Cinco anos mais tarde, Enaiatollah pôs os pés em um novo continente, sem quebrar nenhuma de suas promessas, e retomou seus estudos e sua infância. Depois de conhecer Fabio Geda, resolveu lhe contar sua incrível história de sobrevivência e superação. Durante oito meses o jornalista italiano conversou com Akbari e escreveu o que se transformou em um sucesso de vendas que em breve ganhará uma versão cinematográfica.
O livro começa quando a mãe de Enaiatollah, viúva há quatro anos, leva o filho para o Pasquitão com medo que os pashtun (etnia afegã) o tomem como escravo. "Todos os dias eram difíceis. Em cinco ou seis anos tive medo. Quando atravessei a montanha ou viajei dentro do caminhão durante dias com pouca água, foi muito duro. Mesmo a primeira viagem para entrar no Paquistão", conta o menino.
A biografia romanceada é interrompida por diálogos verídicos entre Enaiatollah e o jornalista. "Não queria que o leitor se esquecesse de que era uma história verdadeira. É também uma forma de relembrar a importância de escutar os outros, de contar histórias. Dedicamos pouco tempo escutando as pessoas. Este livro é um modo de transformar a massa dos imigrantes clandestinos que vemos nos jornais em histórias mais próximas, com um rosto", explica Fabio.
Existem Crocodilos no Mar reflete a geografia árida do preconceito, constituindo um relato pessoal de acontecimentos dramáticos, amizades verdadeiras e sonhos singelos de um menino que só queria ter uma vida normal. Sua força interior e seu senso de humor são provas de que nem as mais terríveis adversidades são capazes de roubar o sorriso e a inocência da infância.
Sobre o Autor:Fabio Geda é professor e escritor e vive em Turim, na Itália. Ele se dedica ao desenvolvimento cultural de jovens e colobora com instituições como a Escola Holden, o Círculo de Leitores de Torino e a Fundação da Livro, da Música e da Cultura. Fabio é autor de romances premiados na Itália e escreve sobre educação no jornal La Stampa e na revista Linus. Existem Crocodilos no Mar passou um ano na lista de mais vendidos na Itália e será publicado em mais de vinte países.
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