sábado, 10 de novembro de 2012

Em uma caçada implacável, Michael Rogan não poupará esforços para alcançar seu objetivo: se vingar dos sete oficiais da Gestapo que mataram sua família. Seis túmulos para Munique, de Mario Puzo, é um thriller que prende a atenção do leitor do início ao fim, ao mostrar como os sentimentos de vingança e justiça podem mexer com um homem.
 Capitão da Inteligência dos Estados Unidos, Michael Rogan conquistou uma carreira acadêmica de sucesso antes dos 25 anos, o que o permitiu entrar na CIA. Sua memória fora do comum torna possível gravar absolutamente qualquer coisa. Esse dom foi determinante para que Rogan jamais se esquecesse dos rostos dos sete homens que o torturaram e mataram sua família em uma sala do Palácio da Justiça de Munique, durante a 2ª Guerra Mundial.
Torturado física e mentalmente por oficiais da Gestapo, o capitão da CIA morria lentamente enquanto sua esposa e filho já haviam sido assassinados pelos mesmos oficiais. Após matarem a família do americano, os oficiais alemães o deixaram agonizando, com a certeza de que morreria. Entretanto, a bala enterrada no crânio de Rogan não havia sido suficiente para matá-lo.
Dez anos depois, com o capitão da Inteligência Americana parcialmente recuperado, os assassinos, que conseguiram escapar de seus julgamentos, constroem suas vidas novas em ambos os lados da Cortina de Ferro. Mas, no que depender de Rogan, eles não sairão impunes.

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