Carlos, “O Chacal”: um terrorista que ficou mundialmente conhecido.
Carlos Chacal é conhecido como um dos mais lendários terroristas da História Contemporânea. A ousadia de suas ações terroristas seria explicada por uma série de mitos e lendas que tentam fazer do criminoso um tipo de indivíduo sádico e inescrupuloso. No entanto, sua trajetória começa na Venezuela, país de origem do afamado terrorista.
Seu verdadeiro nome é Ilich Ramirez Sánchez, nome escolhido pelos pais comunistas que admiravam o revolucionário russo Vladmir Ilich Lênin. Ao contrário do que noticiavam alguns órgãos de imprensa, Ilich não se envolveu com atividades terroristas desde sua adolescência. De acordo com o relato de alguns colegas de escola, Ilich era um jovem calado e sem muita presença.
A primeira mudança que faria de Ilich um temido terrorista foi tomada pelo pai, que decidiu envia-lo à Universidade Patrice Lumumba (Rússia) para estudar engenharia. Durante os anos em Moscou, Ilich e o irmão organizaram um grupo de estudantes venezuelanos que acumulariam todo conhecimento possível para apoiar o líder esquerdista Douglas Bravo.
Entre outras ações empreendidas pelo grupo revolucionário, organizou-se um treinamento de guerra no Oriente Médio que seria realizado nas férias de 1970. Devido à facilidade de Ilich em falar diferentes línguas, ele foi escolhido para obter conhecimento bélico-militar junto aos integrantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP). O grupo defendia que os palestinos poderiam se opor à presença judaica no Oriente Médio por meio da ação terrorista.
Em pouco tempo, Ilich simpatizou-se à causa anti-sionista. Em contrapartida, os terroristas palestinos também ficaram atraídos pela inteligência do “intercambista revolucionário”. A ausência de traços árabes fazia de Ilich um agente discreto que poderia atravessar as alfândegas a serviço dos terroristas palestinos. Depois de uma temporada de treinamento, Ilich foi recrutado para assassinar o embaixador jordaniano Zaid Rifai.
No entanto, o plano foi adiado por conta de uma tentativa de assassinato que aconteceu pelas mãos do grupo terrorista Setembro Negro. Entre 1970 e 1973, Ilich viveu na cidade de Londres quando foi incumbido de assassinar Joseph Edward Sieff, um dos mais ricos e influentes sionistas da Grã-Bretanha. A sua missão foi mal sucedida, já que o vitimado conseguiu escapar do atentado.
Apesar de não conseguir atingir o objetivo da missão, Ilich ganhou a confiança da FPLP. A partir de então Ilich passou a se chamar Carlos, uma homenagem ao presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez, presidente da Venezuela. O codinome Chacal foi dado pelos policiais franceses que ao vasculharem o apartamento do terrorista encontraram um livro chamado “O dia do Chacal”, que contava a história de um terrorista.
A segunda ação terrorista do Chacal foi sugerida por ele mesmo: realizar um atentado à bomba ao banco israelense Hapoalim. O crime não foi bem sucedido e o terror espalhado pelas ruas de Londres forçaram o Chacal a se mudar para a França. Nesse meio tempo começou a organizar pequenos atentados em cafés, jornais e embaixadas de Paris.
A sua fama de terrorista internacional só aconteceu com o famoso caso da Rua Toullier. No mês de fevereiro de 1975, Michel Moukharbel, um dos líderes da FPLP, foi preso e interrogado pelas autoridades francesas. Durante seu depoimento, disse que viajava a negócios com o objetivo de se encontrar com Carlos. Ao ser procurado pelas autoridades, o Chacal teve a ousadia de assassinar três policias que o procuraram e o próprio Moukharbel.
Do dia para a noite, o jovem Ilich tinha se transformado em um agente da KGB, ex-guerrilheiro cubano e culpado por todos os atentados ocorridos na Europa desde o começo dos anos de 1970. A fama de Chacal como defensor da causa Palestina e de terrorista, sua invejável ousadia, correu o mundo a fora. Até que Saddam Hussein pediu para que o Chacal comandasse uma ação terrorista contra os dirigentes da OPEP.
Durante o plano, o presidente da Argélia ofereceu asilo aos terroristas e “uma pequena quantia” de 10 milhões de dólares por cada liberto. Nesse momento, o Chacal abandonou seus ideais políticos e encheu os bolsos de dinheiro. De revolucionário, o Chacal se transformou em um mercenário de aluguel que apavorou o mundo com uma lista de quase 2 mil possíveis assassinatos. Entre outros grandes atentados, seu nome esteve ligado ao incidente do aeroporto de Lod, em Israel, e ao assassinato de 11 atletas judeus durante as Olimpíadas de Munique.
Ao longo das décadas seguintes, o Chacal foi dado como morto, culpado de outros atentados terroristas. Foi até que, em dezembro de 1997, o serviço secreto francês conseguiu prendê-lo na cidade de Taiff, na Arábia Saudita. Depois de preso, passou por um processo judicial que o condenou à prisão perpétua. No ano de 2001 casou-se com a advogada Isabelle Coutant-Peyre, mas ainda segue cumprindo pena.
Seu verdadeiro nome é Ilich Ramirez Sánchez, nome escolhido pelos pais comunistas que admiravam o revolucionário russo Vladmir Ilich Lênin. Ao contrário do que noticiavam alguns órgãos de imprensa, Ilich não se envolveu com atividades terroristas desde sua adolescência. De acordo com o relato de alguns colegas de escola, Ilich era um jovem calado e sem muita presença.
A primeira mudança que faria de Ilich um temido terrorista foi tomada pelo pai, que decidiu envia-lo à Universidade Patrice Lumumba (Rússia) para estudar engenharia. Durante os anos em Moscou, Ilich e o irmão organizaram um grupo de estudantes venezuelanos que acumulariam todo conhecimento possível para apoiar o líder esquerdista Douglas Bravo.
Entre outras ações empreendidas pelo grupo revolucionário, organizou-se um treinamento de guerra no Oriente Médio que seria realizado nas férias de 1970. Devido à facilidade de Ilich em falar diferentes línguas, ele foi escolhido para obter conhecimento bélico-militar junto aos integrantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP). O grupo defendia que os palestinos poderiam se opor à presença judaica no Oriente Médio por meio da ação terrorista.
Em pouco tempo, Ilich simpatizou-se à causa anti-sionista. Em contrapartida, os terroristas palestinos também ficaram atraídos pela inteligência do “intercambista revolucionário”. A ausência de traços árabes fazia de Ilich um agente discreto que poderia atravessar as alfândegas a serviço dos terroristas palestinos. Depois de uma temporada de treinamento, Ilich foi recrutado para assassinar o embaixador jordaniano Zaid Rifai.
No entanto, o plano foi adiado por conta de uma tentativa de assassinato que aconteceu pelas mãos do grupo terrorista Setembro Negro. Entre 1970 e 1973, Ilich viveu na cidade de Londres quando foi incumbido de assassinar Joseph Edward Sieff, um dos mais ricos e influentes sionistas da Grã-Bretanha. A sua missão foi mal sucedida, já que o vitimado conseguiu escapar do atentado.
Apesar de não conseguir atingir o objetivo da missão, Ilich ganhou a confiança da FPLP. A partir de então Ilich passou a se chamar Carlos, uma homenagem ao presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez, presidente da Venezuela. O codinome Chacal foi dado pelos policiais franceses que ao vasculharem o apartamento do terrorista encontraram um livro chamado “O dia do Chacal”, que contava a história de um terrorista.
A segunda ação terrorista do Chacal foi sugerida por ele mesmo: realizar um atentado à bomba ao banco israelense Hapoalim. O crime não foi bem sucedido e o terror espalhado pelas ruas de Londres forçaram o Chacal a se mudar para a França. Nesse meio tempo começou a organizar pequenos atentados em cafés, jornais e embaixadas de Paris.
A sua fama de terrorista internacional só aconteceu com o famoso caso da Rua Toullier. No mês de fevereiro de 1975, Michel Moukharbel, um dos líderes da FPLP, foi preso e interrogado pelas autoridades francesas. Durante seu depoimento, disse que viajava a negócios com o objetivo de se encontrar com Carlos. Ao ser procurado pelas autoridades, o Chacal teve a ousadia de assassinar três policias que o procuraram e o próprio Moukharbel.
Do dia para a noite, o jovem Ilich tinha se transformado em um agente da KGB, ex-guerrilheiro cubano e culpado por todos os atentados ocorridos na Europa desde o começo dos anos de 1970. A fama de Chacal como defensor da causa Palestina e de terrorista, sua invejável ousadia, correu o mundo a fora. Até que Saddam Hussein pediu para que o Chacal comandasse uma ação terrorista contra os dirigentes da OPEP.
Durante o plano, o presidente da Argélia ofereceu asilo aos terroristas e “uma pequena quantia” de 10 milhões de dólares por cada liberto. Nesse momento, o Chacal abandonou seus ideais políticos e encheu os bolsos de dinheiro. De revolucionário, o Chacal se transformou em um mercenário de aluguel que apavorou o mundo com uma lista de quase 2 mil possíveis assassinatos. Entre outros grandes atentados, seu nome esteve ligado ao incidente do aeroporto de Lod, em Israel, e ao assassinato de 11 atletas judeus durante as Olimpíadas de Munique.
Ao longo das décadas seguintes, o Chacal foi dado como morto, culpado de outros atentados terroristas. Foi até que, em dezembro de 1997, o serviço secreto francês conseguiu prendê-lo na cidade de Taiff, na Arábia Saudita. Depois de preso, passou por um processo judicial que o condenou à prisão perpétua. No ano de 2001 casou-se com a advogada Isabelle Coutant-Peyre, mas ainda segue cumprindo pena.
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