“Livros sobre holocausto e nazismo se contam em milhares. Desta vasta biblioteca, alguns poucos podem ser considerados essenciais para qualquer sério estudante do sangrento e patético século XX. Apoiando Hitler, de Robert Gellately, é um deles.” - Washington Post Book World
O que os cidadãos alemães realmente sabiam sobre a Gestapo e os campos de concentração? Neste polêmico estudo sobre coerção e consenso na ditadura de Hitler, Gellately desafia a noção de que era possível que pessoas comuns desconhecessem o que se passava. Mais do que fechar os olhos para instituições malignas e aceitar as melhorias econômicas e sociais do nazismo, elas apoiaram Hitler. Um líder que prometia devolver o país a seu lugar de direito como potência dominante do continente. Uma ditadura com o suporte do povo, livre de desemprego, criminalidade e inflação.
Gellately disseca como e por que um consenso social emergiu em favor de Hitler em tão pouco tempo. Expõe o substancial apoio e ativa participação do cidadão comum no horror. Mostra que longe de esconder as campanhas racistas e repressoras, os nazistas as estamparam em jornais.
Hitler não buscava subjugar os alemães. Queria conquistá-los através de imagens populares e da manipulação de antigas fobias. Gastou enormes recursos para analisar e controlar a opinião pública. Os relatos na mídia eram uma dimensão essencial de seus planos. A propaganda era planejada para exercer apelo sobre o povo alemão e se equiparar às suas crenças cotidianas
O autor analisa, aqui, uma vasta quantidade de material sobra a polícia secreta e os campos publicados na imprensa da época. Usando jornais e transmissões de rádio como evidência, Gellately demonstra como o povo se tornou a base sólida do regime nazista. Mas o que está em questão não é o que os alemães sabiam ou não. Mas que tipo de conhecimento tinham e como era transmitido. Hitler jamais teve a intenção de confrontar grandes segmentos de seu mundo social e dobrá-los a sua vontade como Stalin: preferiu apelar aos ideais germânicos, os preconceitos intrínsecos. E o povo o seguiu. Alinharam-se por interesse, convencidos dos aspectos bons.
Apoiando Hitler inova ao abordar todo o período nazista: da ascensão do führer em 1933 até o amargo fim em 1945. O consentimento e a coerção inextricavelmente ligados durante toda a trajetória do Terceiro Reich, a ameaça da derrota radicalizando as ações. Uma concordância de opiniões com muitas formas. Mais fluida que firme, mas ativa que passiva. Investiga não apenas os lados secretos do terror, mas também a máquina que o direcionou primeiro a categorias indesejáveis — judeus, ciganos, comunistas —, sedimentando a anuência popular. Detalhadamente pesquisado e convincentemente construído, uma contribuição crucial para o estudo de um dos mais negros períodos da história.
O que os cidadãos alemães realmente sabiam sobre a Gestapo e os campos de concentração? Neste polêmico estudo sobre coerção e consenso na ditadura de Hitler, Gellately desafia a noção de que era possível que pessoas comuns desconhecessem o que se passava. Mais do que fechar os olhos para instituições malignas e aceitar as melhorias econômicas e sociais do nazismo, elas apoiaram Hitler. Um líder que prometia devolver o país a seu lugar de direito como potência dominante do continente. Uma ditadura com o suporte do povo, livre de desemprego, criminalidade e inflação.
Gellately disseca como e por que um consenso social emergiu em favor de Hitler em tão pouco tempo. Expõe o substancial apoio e ativa participação do cidadão comum no horror. Mostra que longe de esconder as campanhas racistas e repressoras, os nazistas as estamparam em jornais.
Hitler não buscava subjugar os alemães. Queria conquistá-los através de imagens populares e da manipulação de antigas fobias. Gastou enormes recursos para analisar e controlar a opinião pública. Os relatos na mídia eram uma dimensão essencial de seus planos. A propaganda era planejada para exercer apelo sobre o povo alemão e se equiparar às suas crenças cotidianas
O autor analisa, aqui, uma vasta quantidade de material sobra a polícia secreta e os campos publicados na imprensa da época. Usando jornais e transmissões de rádio como evidência, Gellately demonstra como o povo se tornou a base sólida do regime nazista. Mas o que está em questão não é o que os alemães sabiam ou não. Mas que tipo de conhecimento tinham e como era transmitido. Hitler jamais teve a intenção de confrontar grandes segmentos de seu mundo social e dobrá-los a sua vontade como Stalin: preferiu apelar aos ideais germânicos, os preconceitos intrínsecos. E o povo o seguiu. Alinharam-se por interesse, convencidos dos aspectos bons.
Apoiando Hitler inova ao abordar todo o período nazista: da ascensão do führer em 1933 até o amargo fim em 1945. O consentimento e a coerção inextricavelmente ligados durante toda a trajetória do Terceiro Reich, a ameaça da derrota radicalizando as ações. Uma concordância de opiniões com muitas formas. Mais fluida que firme, mas ativa que passiva. Investiga não apenas os lados secretos do terror, mas também a máquina que o direcionou primeiro a categorias indesejáveis — judeus, ciganos, comunistas —, sedimentando a anuência popular. Detalhadamente pesquisado e convincentemente construído, uma contribuição crucial para o estudo de um dos mais negros períodos da história.
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