A evidência para o possível desenrolar do confronto pode ser visto na revista Flash Vol. 2 #135, com roteiros de Mark Millar e Grant Morrison. Nessa edição, o velocista da DC luta com o Doutor Polaris, vilão da editoria que tem o mesmo poder de manipular objetos de metal que o Magneto, da Marvel.
No confronto, o Flash tem uma ideia que pode levá-lo a vencer o vilão: usar a energia cinética que o herói consegue gerar com sua velocidade para inverter o polo magnético dos poderes de Doutor Polaris, fazendo com que os objetos de metal que seriam jogados agora passem a serem arremessados em sua direção — basicamente, transformando o análogo do Magneto em um super ímã, vencendo o embate.
A referência ao Magneto ainda é reconhecida na própria edição, quando o Flash, após derrotar Doutor Polaris, jocosamente fala para o vilão que ele havia esquecido de falar como ele e sua Irmandade de Mutantes (grupo historicamente liderado pelo vilão da Marvel) iriam comandar o universo por milhares de anos.
É uma situação curiosa e que mostra bem como alguns personagens das editoras teriam compatibilidades diversas em confrontos entre si. Ao mesmo tempo, também é um ótimo exemplo de como o Flash e sua super velocidade sempre teve um pé em explicações cientificas — o que, nos anos 1950, faziam que suas histórias fossem das que mais se aproximavam de ficção científica na DC.
Mas mesmo com o cenário descrito acima, ainda fica a dúvida se Magneto, sendo um personagem com uma personalidade bem diferente do Doutor Polaris, só aceitaria a derrota ou iria criar planos para mudar a situação contra o Velocista Escarlate — a especulação, mesmo com evidências, ainda consegue se manter viva, no fim.
Fonte: Canaltech
Nenhum comentário:
Postar um comentário