“Justice League: The Flashpoint Paradox” é o melhor filme de herói de 2013
Na questão de filmes de heróis 2013 foi um ano bem fraco. Pela minha contagem foram 4: Iron Man 3,Wolverine Imortal, Man Of Steel e Thor 2. O que falar deles? Tirando Man Of Steel que eu gostei bastante, os outros 3 são filmes que certamente não irei me lembrar daqui um tempo. Resumindo: só decepção. Mas a vida gosta de surpreender e o melhor filme de herói não só de 2013, como um dos melhores que já tive o prazer de ver, veio das animações da DC: Justice League: The Flashpoint Paradox.
Nem Batman, nem Superman. Dessa vez o grande destaque é ligeirinho do Flash. Ainda criança, Barry Allen teve sua vida destruída após sua mãe ser morta em um assalto. Essa dor cresceu com o garoto e mesmo adulto ela ainda se lamenta por não ter ajudado. Mas agora com sua super velocidade, ele pode voltar ao passado, mas como você aprendeu em Efeito Borboleta, alterar o passado altera também o futuro. E MUITA coisa se alterou quando Flash resolveu mexer na linha temporal.
Agora nessa nova realidade, o Superman não foi apresentado ao mundo e uma guerra entre as amazonas da Mulher Maravilha e os soldados de Atlantis juntamente com o Aquaman assola o mundo. A partir dai é um show de ousadia e coragem da DC em criar uma animação adulta e que mexa TANTO na história de cada personagem da atual Liga da Justiça.
A grande sacada desse filme é justamente a reviravolta na origem de alguns heróis. O destaque são os dois grandes da DC. O que aconteceria se ao invés dos pais de Bruce Wayne terem sido mortos naquele assalto, fosse o próprio Bruce quem tivesse morrido? Nessa realidade paralela é Thomas Wayne (o pai de Bruce) quem se torna o Cavaleiros das Trevas. Aqui temos um Batman ainda mais amargurado, que usa armas e não pensa duas vezes para matar um bandidinho. A sacada ficou tão incrível que o Coringa nessa realidade é ninguém menos que sua mãe, Martha Wayne. Preciso dizer mais alguma coisa?
É importante dizer que você precisa esquecer TUDO o que viu sobre ambos porque em Flashpoint essa dupla vai aprontar poucas e boas. Um Aquaman completamente badass matando amazona pra todo lado e uma Mulher Maravilha sem o menor escrúpulo. Cenas que farão você se arrepender de um dia ter criticado o Rei dos Mares. Aqui sim temos uma Mulher Maravilha que JAMAIS veremos em um filme, afinal, ela é praticamente o satanás na terra (a cena dela com o Cap. Marvel é incrívelmente FODA). A guerra entre as amazonas e os guerreiros de Atlantis só servem pra deixar a merda ainda maior e o filme que já tinha tudo pra ser interessante ainda melhor.
Com uma guerra entre duas civilizações, sem Superman e um Batman que não anda com Kriptonita na cinta, o quão fudida está a Liga da Justiça? É preciso aplaudir a ousadia porque aqui não tem passada de mão na cabeça: é braço decepado, é criança morrendo, é herói fofinho sendo destroçado… o que não falta é SANGUE NO ZÓIO. Os culhões que faltam aos estúdios ao criarem um filme foda de herói aqui tem pra dar e vender. Afinal é fácil criar um novo universo paralelo onde o Superman tenha um uniforme amarelo ou invés de ser um raquítico. É fácil fazer um Batman que voa ao invés de um que ao descobrir que o mundo vai acabar resolve sair pra rua matar alguns bandidos enquanto é tempo.
Justice League: The Flashpoint Paradox é um filme tão bom que dificilmente veremos outra coisa no mesmo nível. Heróis são imaculados e não podem sangrar quando são levados para as telas da TV ou cinema. Basta notar os vilões bostinhas que aparecem nos filmes. O fato é que em um ano onde não faltou grana pra grandes blockbusters, uma animação vem pra mostrar o que é CORAGEM na hora de colocar seres superpoderosos pra lutar. Abaixo o trailer. Assista e depois me conta o que você achou.
Agora nessa nova realidade, o Superman não foi apresentado ao mundo e uma guerra entre as amazonas da Mulher Maravilha e os soldados de Atlantis juntamente com o Aquaman assola o mundo. A partir dai é um show de ousadia e coragem da DC em criar uma animação adulta e que mexa TANTO na história de cada personagem da atual Liga da Justiça.
A grande sacada desse filme é justamente a reviravolta na origem de alguns heróis. O destaque são os dois grandes da DC. O que aconteceria se ao invés dos pais de Bruce Wayne terem sido mortos naquele assalto, fosse o próprio Bruce quem tivesse morrido? Nessa realidade paralela é Thomas Wayne (o pai de Bruce) quem se torna o Cavaleiros das Trevas. Aqui temos um Batman ainda mais amargurado, que usa armas e não pensa duas vezes para matar um bandidinho. A sacada ficou tão incrível que o Coringa nessa realidade é ninguém menos que sua mãe, Martha Wayne. Preciso dizer mais alguma coisa?
Já o fato de ter o Superman em alguma coisa automaticamente deixa todo mundo mais fraco, então porque nessa nova realidade não fazer de Kal-El um experimento do governo? Se a Terra girasse alguns micronéssimos de segundo sua nave cairia em outro lugar. E dessa vez cai em Metrópolis. Rapidamente o governo prende esse alien para experiências científicas. Ninguém sabe da existência dele, a não ser é claro o Flash.
Com uma guerra entre duas civilizações, sem Superman e um Batman que não anda com Kriptonita na cinta, o quão fudida está a Liga da Justiça? É preciso aplaudir a ousadia porque aqui não tem passada de mão na cabeça: é braço decepado, é criança morrendo, é herói fofinho sendo destroçado… o que não falta é SANGUE NO ZÓIO. Os culhões que faltam aos estúdios ao criarem um filme foda de herói aqui tem pra dar e vender. Afinal é fácil criar um novo universo paralelo onde o Superman tenha um uniforme amarelo ou invés de ser um raquítico. É fácil fazer um Batman que voa ao invés de um que ao descobrir que o mundo vai acabar resolve sair pra rua matar alguns bandidos enquanto é tempo.
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