terça-feira, 9 de abril de 2013

Ganhará versão para o cinema em agosto, com Glória Pires e Miranda Otto nos papeis principais.

“Flores raras e banalíssimas presta inestimável serviço: perpetua de forma inesquecível a imagem de Lota de Macedo Soares e, no processo, preenche uma lacuna crucial na biografia de Elizabeth Bishop” The New York Times Book Review.

Flores raras e banalíssimas Em dezembro de 1951, Elizabeth Bishop desembarcou no Rio para uma escala de dois dias de uma longa viagem cujo objetivo era encontrar um sentido para sua vida em crise. Encontrou Lota de Macedo Soares, e sua estadia acabou se prolongando por 16 anos. Em Flores raras e banalíssimas, Carmen L. Oliveira conta a história do relacionamento entre a poeta americana e a paisagista e urbanista brasileira. Assumindo a homossexualidade com surpreendente naturalidade para a época, Lota e Bishop viveram um irradiante e, muitas vezes, conturbado romance, sempre cercadas de figuras marcantes da arte e da política.
Na casa de campo de Samambaia e no apartamento de Copacabana, Bishop escreveu boa parte de sua celebrada obra poética. Enquanto isso, Lota lutava contra as forças burocráticas brasileiras para concretizar um velho sonho: construir o parque do Aterro do Flamengo, uma enorme área verde situada à beira da Baía de Guanabara. Obstinada com seus projetos profissionais, Lota pouco a pouco deixava Bishop cada vez mais solitária, magoada pela sensação de abandono.
Flores raras e banalíssimas é o resultado de uma longa e cuidadosa pesquisa em arquivos da época, documentos inéditos, correspondências, poemas de Bishop, ofícios de Lota, diários,etc. O livro recebeu belas críticas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, onde foi publicado pela Rutgers University Press. Por esta obra, Carmen L. Oliveira recebeu os prêmios Stonewall Book, da American Library Association, e Lambda Literary Award.
                                           

                                          

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