segunda-feira, 22 de abril de 2013

“Inteligente e divertido.” – revista Time


Simon Basset, o irresistível Duque de Hastings, arquitetou um plano para livrá-lo das mães da sociedade que só pensam em casá-lo com suas filhas: um noivado falso com a adorável Daphne Bridgerton.
No entanto, a atraente srta. Bridgerton logo se esquece de que a corte do rapaz é uma farsa. Agora, ela precisa fazer o impossível: resistir à tentação de entregar seu coração ao belo encrenqueiro que jurou nunca se casar.

Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.
É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.
A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 8 milhões de exemplares vendidos.
Quando Simon virou o corredor num canto, ouviu vozes e ficou paralisado. Havia interrompido um encontro de amantes. Que droga. Precisava sair dali sem ser notado.
No entanto, quando começou a recuar em silêncio, ouviu algo que chamou sua atenção.
– Não.
Não? Será que alguma jovem tinha sido levada até o corredor deserto contra sua vontade? Ele não desejava ser o herói de ninguém, mas não poderia ignorar um insulto dessa magnitude.
Antes que pudesse emitir qualquer som, porém, a jovem acertou um soco surpreendentemente forte bem no queixo do rapaz que a assediava.
Ele desabou no chão, agitando os braços no ar de forma cômica. Simon ficou parado no lugar, assistindo incrédulo à garota cair de joelhos.
– Ah, puxa – disse ela. – Nigel, você está bem? Eu não tive a intenção de bater tão forte.
Simon riu. Não conseguiu evitar. A garota olhou para cima, assustada.
Ele ficou sem ar. Até então ela estivera oculta nas sombras, e tudo o que ele havia conseguido discernir de sua aparência tinham sido os cabelos fartos e escuros. Mas agora, quando ela levantou a cabeça para encará-lo, Simon constatou que tinha olhos grandes, também escuros, e a boca mais larga e exuberante que ele já vira. Seu rosto em formato de coração não era bonito segundo os padrões da sociedade, mas alguma coisa nele o deixou sem fôlego.

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