terça-feira, 26 de março de 2013

“Thriller psicológico brilhantemente construído.” - Associated Press
“A trama de suspense é muito bem estruturada por Harris até o clímax.” - The Washington Post

  Nascido no Texas, presumivelmente em 1940,Harris fez carreira no jornalismo. Foi repórter de polícia no Waco Tribune Herald durante boa parte da década de 60 e em 1968 passou a Associated Press, onde foi repórter, depois editor. O pouco que se sabe sobre ele não configura exatamente um mistério que necessite de investigações maciças. Todo escritor cuja vida ressoa mais do que a própria obra não deve ter uma obra digna de notas mais generosas. Por isso, aos livros.Em 1975, com o atentado do Setembro Negro, durante as Olimpíadas de Munique, três anos antes, ainda ecoando nos ouvidos do mundo, Thomaslança seu primeiro livro, propriamente intitulado “Domingo Negro”. Na estória, um piloto problemático associa-se a um grupo terrorista palestino para cometer um atentado – explodir um dirigível - durante o Superbowl, o jogo final do campeonato de futebol americano dos EUA. O livro circulou pelas listas de mais vendidos e, dois anos depois, caiu nas garras de Hollywood.
Seis anos se foram e “Dragão Vermelho” (no original “Red Dragon”, 1981) veio sem grande repercussão. Harris fuçou nos arquivos da Unidade de Ciência Comportamental do FBI, procurando assassinos em série que canibalizavam as vítimas. Dessa investigação, vem a gênese para este primeiro livro da série “do Canibal”.



 Cinco mulheres são brutalmente assassinadas em diferentes localidades dos Estados Unidos. Para chegar até o sanguinário assassino, a jovem agente do FBI, Clarice Starling, entrevista o ardiloso psiquiatra Hannibal Lecter, cuja mente psicopata está perigosamente voltada para o crime. Ao seguir as pistas apontadas pelo dr. Lecter, Clarice envolve-se em uma teia mortífera surpreendente. O texto de Thomas Harris é arrepiante. Em 1991, a adaptação para o cinema de O silêncio dos inocentes com Anthony Hopkins e Jodie Foster nos papéis principais rendeu ao filme cinco estatuetas do Oscar.                                       

Esse filme é, simplesmente, o melhor suspense de todos os tempos, ao lado de Psicose, de Alfred Hitchcock. O clima de tensão durante todo o filme é inigualável, de fazer gelar o sangue do ser mais frio da Terra. E Anthony Hopkins dá show mais uma vez. Cada vez que ele aparece na tela, o medo e a tensão tomam conta de você, é incrível ! Tudo no filme é perfeito: direção (com uns movimentos de câmera animais), roteiro (tensão a cada segundo) e atuações (fantásticas), além da gande trilha sonora e da fotografia angustiante.

          

                                                       

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