domingo, 24 de março de 2013

CÂNCER DE OVÁRIO - DIAGNOSTICO E TRATAMENTO.  A quarta maior causa de morte entre as mulheres deve-se ao câncer de ovárioque é o mais letal tipo de câncer.
Entre as causas do Câncer de Ovário estão: Hereditariedade (responsável por 10% dos casos), fumo, consumo de bebida alcoólica e dieta rica em gorduras e utilização de medicações para infertilidade.
Além disso, mulheres que nunca engravidaram têm mais chance de ter o câncer de ovário e quanto mais vezes uma mulher engravida, menor é o seu risco de desenvolver um câncer de ovário. Mulheres que já desenvolveram câncer de mama ou de intestino também têm grandes chances de desenvolver o câncer de ovário.
Ao contrário do que as mulheres pensam, cistos no ovário não apresentam perigo desde que não sejam maiores que 10cm e possuam áreas sólidas e líquidas.




SINTOMAS DO CÂNCER DE OVÁRIO
Diagnosticado geralmente em mulheres com mais de 40 anos, o câncer de ovário cresce discretamente e os sintomas são muitas vezes confundidos com simples dores abdominais, constipação (prisão de ventre), inchaço, náuseas, diarréia, diurese freqüente (aumento da urina), ganho ou perda de peso súbito e hemorragia vaginal anormal. Isso faz com que o diagnóstico seja geralmente feito tardiamente.
Porém, quatro sintomas que apresentados por mais de três semanas podem levar a pesquisa da presença do câncer. São eles: Distensão ou inchaço abdominal, desconforto e dor pélvica ou abdominal, alterações urinárias e digestivas. Caso esses quatro sintomas se apresentem por mais de 3 semanas, o ginecologista deve ser procurado imediatamente.

DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE OVÁRIO
Antes de qualquer tipo de exame mais detalhado, a mulher deve visitar o ginecologista regularmente onde será feito o exame dos ovários através da palpação no exame pélvico (palpação do colo uterino, do útero, das trompas e dos ovários) e do exame de Papanicolau, onde um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo uterino seja facilmente visualizado e então o ginecologista coleta algumas células do colo uterino e da vagina com uma espátula depositando-as em uma lâmina e enviando para exame em laboratório. Caso alguma suspeita seja levantada, o diagnóstico do câncer de ovário é feito através de ultra-sonografia chamada de ecografia pélvica transabdominal e transvaginal, onde um aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor, chamado transdutor, é introduzido na vagina da paciente assim como um espéculo, e o útero, as trompas e os ovários são visualizados para se detectar alterações.
Todos os exames acima citados não diagnosticam com certeza e precisão o câncer de ovário, pois todos são falhos quando o tumor é pequeno. Sendo assim, a melhor opção para o diagnóstico do câncer de ovário é a realização de tomografia computadorizada, podendo assim realizar uma avaliação mais detalhada do tumor e se há ou não o comprometimento de outros órgãos.
Uma opção para mulheres que fazem a ecografia para diagnosticar o câncer de ovário, é junto com o exame, realizar o exame de marcadores tumorais dosados através do sangue (CA 125), mas o diagnóstico definitivo deve ser feito através de cirurgia.

TRATAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO

 tratamento para o câncer de ovário é a cirurgia onde será feita toda a avaliação da cavidade abdominal e a retirada do tumor, dos ovários, das trompas, o útero e o colo uterino, como também o tecido que cobre o estômago e os intestinos e os linfonodos ao redor.
Após a cirurgia, a maioria dos casos necessita de quimioterapia para matar as células restantes do ovário, radioterapia e/ou hormonioterapia (ambas, menos frequentemente usada) para complementar o tratamento.

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE OVÁRIO

Não há um modo de prevenção 100% eficaz para o câncer de ovário, porém algumas precauções podem ser tomadas como:

Amamentar;
Fazer ligadura de trompa ou histerectomia (retirada cirúrgica do útero) sem ter tido os seus ovários retirados;
Uso de anticoncepcional oral;
Redução da quantidade de gordura na dieta.


Hoje em dia as doses dos contraceptivos são muito maiores do antigamente. No caso da progesterona, um dos componentes hormonais da pílula, chegava a ter quantidade 160 vezes maior que nas versões mais modernas. Hoje, ainda, as pílulas promovem benefícios extras para a saúde da mulher, como a redução das chances de câncer de ovário e do endométrio, de mioma do útero e de cistos funcionais ovarianos, por exemplo. É também opção de tratamento para cólica menstrual e TPM. A maior contra-indicação é o tabagismo. A combinação de pílula e cigarro aumenta o risco de problemas cardiovasculares.                                                                      

Através de estudo de uma pesquisadora, Sônia Ress, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a técnica administrativa da unidade de Corumbá Waleska Mendoza apresentou nesta quinta-feira uma denúncia ao MPT (Ministério Público do Trabalho) contra o uso dos copinhos plásticos na entidade de ensino.

De acordo com a professora Doutora Sônia Corina Hess, os copos plásticos contém substâncias que podem reduzir a fertilidade masculina e causar câncer de próstata e, nas mulheres, provocar câncer de mama, útero e ovário.
No caso de mulheres grávidas, o risco, de acordo com o estudo, é de os bebês do sexo masculino nascerem com deformidades nos órgãos sexuais. Waleska considera uma incoerência o uso dos copinhos plásticos na mesma universidade em que foi feito o estudo sobre as substâncias nocivas daquele objeto.Waleska está na universidade em 1987, onde haviam xícaras para se tomar café, mas com o tempo foram substituídas.

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