The New york Times Books Review "Hannibal pode ser odioso, mas neste brilhante, bizarro, absurdo romance, ele também é herói." - Publisher Weekly
HANNIBAL (Hannibal) Thomas Harris Tradução de Alves Callado A tiragem de milhão e trezentos mil exemplares nos EUA dá a exata noção da expectativa em torno de HANNIBAL, a esperada continuação de O silêncio dos inocentes. Um dia antes de o livro ser lançado, já havia filas de leitores nas principais livrarias americanas, ávidos para serem os primeiros a conferir a volta do assassino mais violento e enigmático da história da literatura e do cinema americanos.
Crítica: Hannibal
O Dr. Hannibal Lecter, personagem interpretado por Anthony Hopkins, em 1991, em O silêncio dos inocentes, reaparece em Florença, na Itália, onde retoma a série de crimes marcados pela brutalidade e pelo canibalismo. HANNIBAL, livro de Tomas Harris, parte da última imagem do filme - Lecter, foragido, em um paraíso tropical. Na seqüência, descobrimos que o país fora escolhido pelo doutor não só pela fama de receber criminosos, mas por ter excelentes cirurgiões plásticos: o Brasil. Com novo visual, Hannibal distribui charme e cultura em Florença, onde passa a se dedicar a pesquisas históricas. Para conseguir o cargo, no entanto, elimina a dentadas o antigo pesquisador. Mas o FBI não desistira de pôr as mãos no Dr. Lecter e usa a agente Clarice Starling - interpretada por Jodie Foster nos cinemas - para atrair o canibal. O perigo maior para Lecter, no entanto, não são os agentes. Totalmente desfigurado, mas com muito dinheiro em caixa, uma vítima do assassino, rara que conseguiu sobreviver, aposta todas as suas fichas em um plano de vingança. Só revivendo a parceria com a agente Starling, Lecter poderá escapar dos policiais e de um assassino tão louco, inteligente e perverso quanto ele. O personagem Hannibal Lecter já havia aparecido em um romance de Harris antes do sucesso de O silêncio dos inocentes: Red dragon, publicado em 1981. No livro, adaptado para o cinema em 1986 por Michael Mann (Caçador de assassinos), Hannibal era apenas um coadjuvante, que ganhou importância no romance seguinte. Os direitos de adaptação de HANNIBAL para o cinema já foram comprados. E Anthony Hopkins não resistiu a uma proposta milionária e assinou com os produtores para, mais uma vez, encarnar nas telas o maior vilão dos anos 90, personagem com o qual recebeu o Oscar de melhor ator.
O filme começa 10 anos depois do caso do assassino serial Buffalo Bill, solucionado pela agente especial Clarice Starling com a ajuda do Dr.Hannibal Lecter. Agora uma agente sênior, Starling enfrenta tempos difíceis nas mãos da burocracia do FBI.
As coisas só pioram quando a agente é responsabilizada por uma batida conjunta do FBI, DEA e Polícia de Washington que acaba em desastre. Desacreditada e correndo o risco de ser afastada, a salvação chega na forma (nojenta) do milionário Mason Verger (Gary Oldman, irreconhecível sob uma máscara de cicatrizes), que oferece informações preciosas sobre o paradeiro do homem que o aleijou e deformou, o Dr. Hannibal Lecter.
Agora de volta ao caso que tornou-a famosa, Clarice segue as pistas e descobre que o Dr. está em Florença, Itália. Vivendo uma vida de luxos e quase conseguindo o cargo de curador em uma biblioteca, o Dr.Lecter emprega toda a sua habilidade para impedir que o descubram. Florença está radiante, a iluminação é perfeita e a fotografia aqui evoca todo o passado da renascença em uma das melhores seqüências do filme.
A partir daí, Hannibal se torna um festival de horror explícito... nada condizente com o terror psicológico de O Silêncio dos Inocentes, onde a violência era implícita e não gráfica. Infelizmente, Ridley Scott pouco pode fazer pois as escolhas não eram suas, estava apenas sendo fiel ao roteiro de David Mamet e Steven Zaillian (que até que se sairam bem na missão de adaptar um livro considerado como um dos piores de 99).
HANNIBAL (Hannibal) Thomas Harris Tradução de Alves Callado A tiragem de milhão e trezentos mil exemplares nos EUA dá a exata noção da expectativa em torno de HANNIBAL, a esperada continuação de O silêncio dos inocentes. Um dia antes de o livro ser lançado, já havia filas de leitores nas principais livrarias americanas, ávidos para serem os primeiros a conferir a volta do assassino mais violento e enigmático da história da literatura e do cinema americanos.
Crítica: Hannibal
O Dr. Hannibal Lecter, personagem interpretado por Anthony Hopkins, em 1991, em O silêncio dos inocentes, reaparece em Florença, na Itália, onde retoma a série de crimes marcados pela brutalidade e pelo canibalismo. HANNIBAL, livro de Tomas Harris, parte da última imagem do filme - Lecter, foragido, em um paraíso tropical. Na seqüência, descobrimos que o país fora escolhido pelo doutor não só pela fama de receber criminosos, mas por ter excelentes cirurgiões plásticos: o Brasil. Com novo visual, Hannibal distribui charme e cultura em Florença, onde passa a se dedicar a pesquisas históricas. Para conseguir o cargo, no entanto, elimina a dentadas o antigo pesquisador. Mas o FBI não desistira de pôr as mãos no Dr. Lecter e usa a agente Clarice Starling - interpretada por Jodie Foster nos cinemas - para atrair o canibal. O perigo maior para Lecter, no entanto, não são os agentes. Totalmente desfigurado, mas com muito dinheiro em caixa, uma vítima do assassino, rara que conseguiu sobreviver, aposta todas as suas fichas em um plano de vingança. Só revivendo a parceria com a agente Starling, Lecter poderá escapar dos policiais e de um assassino tão louco, inteligente e perverso quanto ele. O personagem Hannibal Lecter já havia aparecido em um romance de Harris antes do sucesso de O silêncio dos inocentes: Red dragon, publicado em 1981. No livro, adaptado para o cinema em 1986 por Michael Mann (Caçador de assassinos), Hannibal era apenas um coadjuvante, que ganhou importância no romance seguinte. Os direitos de adaptação de HANNIBAL para o cinema já foram comprados. E Anthony Hopkins não resistiu a uma proposta milionária e assinou com os produtores para, mais uma vez, encarnar nas telas o maior vilão dos anos 90, personagem com o qual recebeu o Oscar de melhor ator.
O filme começa 10 anos depois do caso do assassino serial Buffalo Bill, solucionado pela agente especial Clarice Starling com a ajuda do Dr.Hannibal Lecter. Agora uma agente sênior, Starling enfrenta tempos difíceis nas mãos da burocracia do FBI.
As coisas só pioram quando a agente é responsabilizada por uma batida conjunta do FBI, DEA e Polícia de Washington que acaba em desastre. Desacreditada e correndo o risco de ser afastada, a salvação chega na forma (nojenta) do milionário Mason Verger (Gary Oldman, irreconhecível sob uma máscara de cicatrizes), que oferece informações preciosas sobre o paradeiro do homem que o aleijou e deformou, o Dr. Hannibal Lecter.
Agora de volta ao caso que tornou-a famosa, Clarice segue as pistas e descobre que o Dr. está em Florença, Itália. Vivendo uma vida de luxos e quase conseguindo o cargo de curador em uma biblioteca, o Dr.Lecter emprega toda a sua habilidade para impedir que o descubram. Florença está radiante, a iluminação é perfeita e a fotografia aqui evoca todo o passado da renascença em uma das melhores seqüências do filme.
A partir daí, Hannibal se torna um festival de horror explícito... nada condizente com o terror psicológico de O Silêncio dos Inocentes, onde a violência era implícita e não gráfica. Infelizmente, Ridley Scott pouco pode fazer pois as escolhas não eram suas, estava apenas sendo fiel ao roteiro de David Mamet e Steven Zaillian (que até que se sairam bem na missão de adaptar um livro considerado como um dos piores de 99).
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