terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Herbert George Wells nasceu, no dia 21 de setembro de 1866, em Bromley, na Inglaterra. Wells recebeu uma bolsa de estudos para a Escola Normal de Ciência em Londres. Período em que se tornou amigo do famoso biólogo Thomas H. Huxley. Depois da escola, trabalhou como contador antes de se tornar escritor.
Em 1895, Wells publicou seu clássico romance A Máquina de Tempo, sobre um homem que viajava ao futuro. O livro foi um sucesso, em seguida publicou A Ilha de Dr. Moreau (1895), O Homem Invisível (1897), e talvez a sua mais popular novela: A Guerra dos Mundos (1898). A partir de então, ganhou reputação como um pioneiro da ficção científica.
Wells publicou também vários romances cômicos socialmente conscientes que ganharam popularidade especialmente Kipps (1905) e A História de Mr Polly (1910).
Interessado sobre o destino da humanidade, Wells uniu-se a Fabian Society, mas a deixou depois de uma disputa com George Bernard Shaw, outro sócio proeminente. As opiniões socio-políticas controversas de Wells serviram como a base para vários trabalhos que lidavam com o papel da ciência em sociedade e a necessidade por uma paz mundial, sendo desse período: O Esboço de História (1920) e O Trabalho, Riqueza e Felicidade Humana (1932).
Wells ficou conhecido em todo mundo através de uma série de obras que recordavam por vezes a fantasia científica do francês Júlio Verne. As histórias de Wells desafiavam as convicções dos leitores, muitos acreditavam que o mundo se tornaria como o escritor o criava.
Por causa da crítica desfavorável à sua obra comercial, Wells tentou evoluir para um gênero mais dogmático, mas não alcançou tanto sucesso. Suas obras podem classificar-se em novelas puramente literárias, ensaios, novelas de antecipação científica, novelas sociais e obras de divulgação histórica, política e científica.
Em 1904, publicou Guerra Aérea, onde antecipou os efeitos dos bombardeios, que foram realidade da Segunda Guerra Mundial. Wells morreu em 1946.
Ao escrever A Guerra dos Mundos, H. G. Wells teve intenções morais, procurando ativar a consciência dos seus leitores para o colonialismo e a intolerância, mas sem dúvida alguma, sua genialidade acabou nos dando um dos melhores thriller de ficção científica de todos os tempos.



A Europa fervilhava, sinais de guerra eram visíveis, e os americanos tinham medo de invasão. Muitos dependiam do rádio e acreditavam piamente na programação radiofônica. Acreditaram na transmissão radiofônica de Welles e que o planeta terra estava sendo realmente invadido por marcianos.


Wells tentando provar que o mito cristão de Jesus não existiu, estudou os evangelhos a procura de falhas, mas quando terminou, alguns crentes entenderam que ele "reconheceu seu engano" dizendo: "Os quatro evangelistas, todos eles, dão-nos um retrato de uma personalidade muito bem definida, obrigando-nos a dizer: este homem existiu."

Correção à visão equivocada dos crentes:
Wells acreditava que Jesus foi apenas um homem, não divino, e não duvidava de sua existência enquanto homem, mas não acreditava nas mitologias criadas pelos cristãos acerca do tal "messias". Isto fica provado pelo que disse:
"Mas todos os quatro(evangelhos)nos oferecem a pintura de uma bem definida personalidade; e todos se acham embebidos do mesmo carater de realidade que se encontra nos relatos primitivos de Buda. A despeito das adições miraculosas e inacreditáveis, é-se obrigado a reconhecer:'Era realmente um homem. Esta parte da história não podia ter sido inventada'." (WELLS. H. G. História Universal. Tradução por Anísio Teixeira, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956, v. 3, p. 186.).
Wells, entratanto, não chegou a aprofundar-se no fato de que não existem quaisquer menções ao mito de Jesus nas fontes literárias contemporâneas à época em que supostamente ele teria existido.

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