Madame de Montespan envolveu-se em magia negra, feitiçaria e satanismo para manter o caso com o rei Luís XIV.
Oportunismo, dinheiro, poder, conflitos amorosos e coragem são os ingredientes que temperam as biografias de oito mulheres que marcaram épocas com escandalosos romances. Amantes, de Leigh Eduardo, resgata a história destas personagens que foram ardentemente desejadas por nomes como Chopin, Adolf Hitler, além de nobres e reis.
Munidas de sensualidade e ambição, essas mulheres nada bem-comportadas muitas vezes atuaram como cortesãs. O historiador inglês define o tipo e explica por que escolheu tratá-las simplesmente como amantes. “Amantes evitavam a promiscuidade. Já a relação de uma cortesã com seu protetor não a impedia de ter outros casos, a não ser que houvesse algum acordo sobre a questão. Afinal, para a cortesã tratava-se de negócio, para a amante, não. (...) Mas ao se retirar a questão financeira, as duas palavras tornam-se quase sinônimos. Por conveniência, classifiquei as oito senhoras retratadas neste livro como amantes”, explica Leigh Eduardo.
O autor pinçou os mais famosos casos amorosos e as personagens com histórias de vidas mais excitantes e construiu um panorama das transformações das relações afetivas e sexuais entre os ricos e poderosos do século XVII aos anos de 1960. A beleza estonteante de Barbara Villiers - a favorita do rei Charles II – não eram negada nem por seus muitos inimigos. Dançando, La Belle Otero conseguiu do imperador japonês Yoshihito uma ilha no Pacífico. Emma Hamilton arrancou de Lorde Horatio Nelson a frase: “Minha alma é de Deus, meu corpo, de Emma”. Lola Montez foi considerada “fatal para quem ousasse amá-la”. Conhecida nos Estados Unidos como a bad girl vitoriana, conseguiu deixar o reino de Ludwig I, da Baviera, à beira da falência e da guerra civil, antes de fugir com uma pequena fortuna.
Considerada a escritora com maior voracidade sexual do século XIX, a escritora George Sand colecionou os rótulos de “ninfomaníaca”, “vampira”, “vadia”, “monstro”, “filha de Safo” e “mãe”, dados por seus amantes. A atriz de Hollywood Marion Davies – protegida do magnata da comunicação William Randolph Hearst - tornou-se uma das mulheres mais ricas da História. Outra das notáveis personagens escolhidas pelo historiador é Eva Braun, que sobreviveu às excentricidades de Hitler e permaneceu ao seu lado até o suicídio de ambos num bunker. Estes relatos históricos revelam que certos costumes não cessam, no máximo se transformam. Entre eles, o de ser amante.
Oportunismo, dinheiro, poder, conflitos amorosos e coragem são os ingredientes que temperam as biografias de oito mulheres que marcaram épocas com escandalosos romances. Amantes, de Leigh Eduardo, resgata a história destas personagens que foram ardentemente desejadas por nomes como Chopin, Adolf Hitler, além de nobres e reis.
Munidas de sensualidade e ambição, essas mulheres nada bem-comportadas muitas vezes atuaram como cortesãs. O historiador inglês define o tipo e explica por que escolheu tratá-las simplesmente como amantes. “Amantes evitavam a promiscuidade. Já a relação de uma cortesã com seu protetor não a impedia de ter outros casos, a não ser que houvesse algum acordo sobre a questão. Afinal, para a cortesã tratava-se de negócio, para a amante, não. (...) Mas ao se retirar a questão financeira, as duas palavras tornam-se quase sinônimos. Por conveniência, classifiquei as oito senhoras retratadas neste livro como amantes”, explica Leigh Eduardo.
O autor pinçou os mais famosos casos amorosos e as personagens com histórias de vidas mais excitantes e construiu um panorama das transformações das relações afetivas e sexuais entre os ricos e poderosos do século XVII aos anos de 1960. A beleza estonteante de Barbara Villiers - a favorita do rei Charles II – não eram negada nem por seus muitos inimigos. Dançando, La Belle Otero conseguiu do imperador japonês Yoshihito uma ilha no Pacífico. Emma Hamilton arrancou de Lorde Horatio Nelson a frase: “Minha alma é de Deus, meu corpo, de Emma”. Lola Montez foi considerada “fatal para quem ousasse amá-la”. Conhecida nos Estados Unidos como a bad girl vitoriana, conseguiu deixar o reino de Ludwig I, da Baviera, à beira da falência e da guerra civil, antes de fugir com uma pequena fortuna.
Considerada a escritora com maior voracidade sexual do século XIX, a escritora George Sand colecionou os rótulos de “ninfomaníaca”, “vampira”, “vadia”, “monstro”, “filha de Safo” e “mãe”, dados por seus amantes. A atriz de Hollywood Marion Davies – protegida do magnata da comunicação William Randolph Hearst - tornou-se uma das mulheres mais ricas da História. Outra das notáveis personagens escolhidas pelo historiador é Eva Braun, que sobreviveu às excentricidades de Hitler e permaneceu ao seu lado até o suicídio de ambos num bunker. Estes relatos históricos revelam que certos costumes não cessam, no máximo se transformam. Entre eles, o de ser amante.
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