sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

É uma história sombria, definitivamente a mais sombria de Tolkien. Arrepia a alma e meu coração bate mais forte. Tenho dito.

Os Filhos de Húrin trata do desfecho histórico e trágico da família de Húrin, especialmente através dos passos errantes do seu filho, Túrin Turambar, que quer dizer “Mestre do Destino”. Bom, o épico não foi finalizado por Tolkien, que deixou alguns trechos inacabados e pontos em discordância. Mas a história é uma das mais completas e desenvolvida d’O livro dos contos perdidos. Sobre a história, Tolkien afirmava que era um conto compreensível por si só, mesmo com um conhecimento vago do plano de fundo, mas não isentava a importância que esses contos “isolados” mantinham com a história geral, sendo eles “elos fundamentais do ciclo”. O mestre responsável pela bela organização do vasto material espalhado por aí em folhas soltas e notas de rodapés foi seu filho Christopher Tolkien. Hoje ele já tem 88 anos. A história de Túrin já existia em 1919, se não antes, segundo ele. Só cito os números, porque eles me impressionam. Já faz tanto tempo, e as histórias não perdem sua magia, magnificência NEM soberania.






“- Cabed-em-Aras, Cabed Naeramarth! – exclamou. – Não poluirei tuas águas onde Níniel foi lavada. Pois todos os meus atos foram maus, e o último foi o pior.

Então puxou da espada e disse: - Salve, Gurthang, ferro da morte, somente tu me restas agora! Mas que senhor ou lealdade conheces a não ser a mão que te empunha? Não recuas diante de sangue nenhum. Tomarás Túrin Turambar?”

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