quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Calígola é um filme de 1979 dirigido por Tinto Brass, com cenas adicionais filmadas por Giancarlo Lui e por Bob Guccione, fundador da revista Penthouse. O filme é uma das mais polêmicas produções do cinema. O único que mostra o show de perversões que o Império Romano escondia, além de contar a história de Calígula (Malcolm MacDowell), o mais louco dos imperadores, que mantinha um bizarro caso sexual com sua irmã e era casado com a mais infame das prostitutas. Ao mesmo tempo em que Calígula vivia cercado de bajuladores, tinha também inimigos perigosos, loucos para vê-lo longe do poder.

Título original: Caligola
Diretor: Tinto Brass, Bob Guccione
Elenco: Malcolm McDowell, Teresa Ann Savoy, Helen Mirren, Peter O'Toole, John Steiner.
Produção: Bob Guccione, Franco Rossellini
Roteiro: Gore Vidal
Fotografia: Bob Guccione, Silvano Ippoliti, Giancarlo Lui
Trilha Sonora: Paul Clemente, Renzo Rossellini

                                            
Obra literária: 
 Gaio júlio César Germânico – o Calígula – é considerado pelos historiadores um dos mais cruéis, sangrentos e autoritários imperadores romanos. Tinha menos de 25 anos quando se tornou imperador – sem nunca ter servido no exército ou assumido um cargo público. Seu reinado foi breve e marcado pela instabilidade mental, com relatos de orgias e devassidão sexual, delírios de loucura e grandeza. Adorava chocar as pessoas e se dividia no leito de homens e mulheres como um potro selvagem que não admitia rédeas. Nunca estava inteiramente sóbrio. Consultava os presságios todos os dias e garantia que eram sempre ruins. Além disso, tinha medo, muito medo: ‘Não vou ficar velho. Alguém vai me matar antes, como aconteceu com Júlio César. (...) É questão de tempo até alguém enfiar uma faca no meu pescoço.” Louco? Talvez. Mas em certos momentos parecia horrivelmente sadio.

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