VIDA APÓS A MORTE: A BATALHA DE DAMIEN ECHOLS POR JUSTIÇA
Enviado para o corredor da morte em 1994, aos 20 anos, Damien Echols ainda luta para provar sua inocência. Echols foi condenado, ao lado dos amigos Jason Baldwin e Jessie Misskelley, por um crime que não cometeu — o brutal assassinato de três crianças de oito anos, que foi interpretado pelos moradores da pequena cidade de West Memphis, no estado do Arkansas, como resultado de um culto satânico. Em agosto de 2011, após 18 anos de reclusão e sem nunca terem sido ouvidos pelo Estado, os réus foram soltos graças à forte pressão da opinião pública, em uma campanha liderada por celebridades como Johnny Depp, Eddie Vedder e o cineasta Peter Jackson. No entanto, para a justiça do Arkansas, os três ainda são culpados.
Em Vida após a morte, livro que será publicado em maio, Damien Echols reúne as anotações de suas memórias no cárcere, registros que ele manteve por todos esses anos sem identificar as datas, pois considerava “doloroso demais ver os dias, meses e anos passando, a realidade fora do meu alcance”.
Echols só detém o título de único homem a deixar o corredor da morte no Arkansas por causa do interesse de Sheila Nevins, executiva da HBO, pelo caso que ficou conhecido como West Memphis Three. Após ler uma reportagem sobre o crime, Nevins procurou os cineastas Joe Berlinger e Bruce Sinofsky para fazer um filme que revelasse os detalhes do violento assassinato. Ao chegar em West Memphis, a equipe da HBO se deparou com os inúmeros erros crassos da investigação e fortes indícios de que os acusados eram, na realidade, inocentes. Assim surgiu a série de documentários Paradise Lost, dirigida pela dupla e dividida em três partes. A primeira, Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills, lançada em 1996, apresentou ao mundo a verdadeira história dos garotos de West Memphis. E a última, Paradise Lost 3: Purgatory, foi indicada ao Oscar e ao Emmy em 2012.
Também no cinema, o documentário West of Memphis, coproduzido por Echols, sua esposa Lorri Davis e Peter Jackson, foi lançado em dezembro nos Estados Unidos e exibido no último festival de Sundance (ainda sem previsão de estreia no Brasil). Já os direitos para a adaptação cinematográfica das memórias de Damien Echols em Vida após a morte foram adquiridos por Johnny Depp.
Enviado para o corredor da morte em 1994, aos 20 anos, Damien Echols ainda luta para provar sua inocência. Echols foi condenado, ao lado dos amigos Jason Baldwin e Jessie Misskelley, por um crime que não cometeu — o brutal assassinato de três crianças de oito anos, que foi interpretado pelos moradores da pequena cidade de West Memphis, no estado do Arkansas, como resultado de um culto satânico. Em agosto de 2011, após 18 anos de reclusão e sem nunca terem sido ouvidos pelo Estado, os réus foram soltos graças à forte pressão da opinião pública, em uma campanha liderada por celebridades como Johnny Depp, Eddie Vedder e o cineasta Peter Jackson. No entanto, para a justiça do Arkansas, os três ainda são culpados.
Em Vida após a morte, livro que será publicado em maio, Damien Echols reúne as anotações de suas memórias no cárcere, registros que ele manteve por todos esses anos sem identificar as datas, pois considerava “doloroso demais ver os dias, meses e anos passando, a realidade fora do meu alcance”.
Echols só detém o título de único homem a deixar o corredor da morte no Arkansas por causa do interesse de Sheila Nevins, executiva da HBO, pelo caso que ficou conhecido como West Memphis Three. Após ler uma reportagem sobre o crime, Nevins procurou os cineastas Joe Berlinger e Bruce Sinofsky para fazer um filme que revelasse os detalhes do violento assassinato. Ao chegar em West Memphis, a equipe da HBO se deparou com os inúmeros erros crassos da investigação e fortes indícios de que os acusados eram, na realidade, inocentes. Assim surgiu a série de documentários Paradise Lost, dirigida pela dupla e dividida em três partes. A primeira, Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills, lançada em 1996, apresentou ao mundo a verdadeira história dos garotos de West Memphis. E a última, Paradise Lost 3: Purgatory, foi indicada ao Oscar e ao Emmy em 2012.
Também no cinema, o documentário West of Memphis, coproduzido por Echols, sua esposa Lorri Davis e Peter Jackson, foi lançado em dezembro nos Estados Unidos e exibido no último festival de Sundance (ainda sem previsão de estreia no Brasil). Já os direitos para a adaptação cinematográfica das memórias de Damien Echols em Vida após a morte foram adquiridos por Johnny Depp.
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