Centro de Memória Dorina Nowill

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Você também pode verificar Informações específicas para estudantes/pesquisadores.

“O objetivo do Centro de Memória é valorizar a história das ações em benefício das pessoas com deficiência visual no Brasil. E mostrar ao público o cotidiano dessas pessoas”, diz a museóloga Viviane Sarraf, responsável pela organização do acervo.http://www.fundacaodorina.org.br/quem-somos/historico/
Galeria do Centro de Memória

Objetos de trabalho - exposição
Optacon - exposição
Regina Pirajá da Silva encadernando livro braille - 1951
Dorina Nowill, Neith Moura e Regina Pirajá avaliando objetos e equipamentos para cegos
Exposição Fundação e suas Muitas Histórias
Foto de Robert Irwin - Presidente da American Foundation for the Blind
Lei de inclusão, 1953
Máquina braille - exposição
Relógio para cegos
Vitrines da exposição Fundação e suas Muitas Histórias

O Centro de Memória Dorina Nowill tem como missão apresentar a história da luta das pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo.
Fundado em 2002, foi o primeiro museu brasileiro que considerou a cultura da deficiência visual como patrimônio histórico. Toda a sua coleção histórica e tecnológica está sediada na Fundação Dorina Nowill para Cegos, onde contamos com uma exposição de longa duração aberta ao público com apoio de equipe educativa para lhe atender e um banco de dados do acervo on-line disponível para pesquisa!
A iniciativa de estabelecê-lo nessa instituição nasceu da necessidade de evidenciar e valorizar a história aqui construída por pessoas que nela dedicam o seu trabalho, e para pessoas que ajudam a compor, contar e recontar a memória aqui preservada.

Acervo
Nosso acervo é composto por aproximadamente 6 mil peças entre equipamentos tiflológicos (máquinas braille de várias épocas, regletes, sorobãs e equipamentos de reabilitação e autonomia na vida diária), imagens fotográficas, audiovisual, material auditivo, arquivos de memória oral, publicações, documentos referentes aos serviços, movimentos, projetos e iniciativas internacionais e nacionais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
Os procedimentos de preservação e extroversão do acervo, realizados constantemente são a conservação preventiva das peças e registros documentais e iconográficos, documentação museológica, catalogação e digitalização para pesquisas e consultas on-line e presenciais, exposições de longa duração e temporárias, ações de extensão cultural e visitas educativas acessíveis.
Os objetos e equipamentos são em sua maioria provenientes dos vários períodos de atuação da instituição, com raridades doadas por organizações parceiras nacionais e estrangeiras.
Os documentos, em grande parte procedem da atuação de Dorina Nowill, fundadora da instituição, que incansavelmente lutou pela inclusão e cidadania das pessoas com deficiência visual. Também compõe a coleção documentos de registro do trabalho de personalidades da área de inclusão social no Brasil como Geraldo Sandoval de Andrade e Regina Pirajá da Silva. As temáticas são variadas, abrangendo conceitos de educação, cidadania, empregabilidade e bem estar social.

A coleção está disposta em uma Reserva Técnica climatizada, com mobiliário e equipamentos apropriados para salvaguarda e acesso a pesquisadores.
Exposição
Nossa nova exposição “E tudo começou assim: ações, projetos e histórias que mudaram a vida das pessoas com deficiência visual” inaugurada em março de 2013, apresenta ideias, conceitos, exemplos práticos e projetos pioneiros que deram início aos serviços e tecnologias acessíveis disponíveis às pessoas com deficiência visual.
As pessoas com deficiência visual no nosso país, já passaram por uma série de situações sociais: das mais complicadas, aos atuais benefícios tecnológicos e sociais.
Durante muitas décadas, a sociedade tinha os mais diversos estereótipos em relação à essa população, por conta do desconhecimento e da falta de convívio.
A pessoa com deficiência visual no século XXI é ativa economicamente, trabalha, estuda, cuida de sua casa, da família, participa de atividades de cultura e lazer e busca realizações pessoais. Atualmente é possível encontrar pessoas com deficiência visual atuando nos mais diversos campos profissionais, atuando como formadores de opinião e atingindo níveis de estudo mais elevados.
A mostra apresenta de forma lúdica e interativa como a Fundação Dorina Nowill para Cegos, entidades parceiras, empreendedores, inventores e a pessoa de Dona Dorina contribuíram no processo de melhoria de vida da pessoa com deficiência visual no Brasil, desde o início do século XX e as principais mudanças sociais e tecnológicas que ampliam as possibilidades de desenvolvimento educacional, profissional e pessoal dessa população.
Convidamos todos os visitantes para participar dessa viagem no tempo e experimentar as diversas possibilidades que foram e estão sendo oferecidas para nossos amigos, colegas, parentes, conhecidos que enxergam a vida com todos os sentidos.

Agendamento de Visitas

Para nos conhecer, oferecemos visitas mediadas por um educador do centro de memória. Os dias de visitas são: terças, quartas e quintas-feiras. 
Temos horários pela manhã (às 9:00h e às 10:00h), e pela tarde (às 14:00h e 15:00h).
Para agendar favor entrar em contato pelo telefone (55 11)5087-0955.
Solicitamos para o agendamento os seguintes dados: nome, telefone e e-mail da instituição; nome completo do responsável e a faixa etária do grupo.

Atenção:
As visitas ao Centro de Memória Dorina Nowill são gratuitas.
Temos o atendimento em Libras e inglês, sendo necessário indicar essa necessidade no ato do seu agendamento.