segunda-feira, 22 de dezembro de 2014



Stefan Zweig em suas próprias palavras, sem mediações ou intérpretes, em um dos melhores perfis que escreveu. Um vívido retrato de seu tempo. “Só um livro que a cada folha mantém o ritmo e arrebata o leitor até a última página me proporciona um deleite completo", diz Zweig. Este, sem dúvida, é um deles. Como austríaco, judeu, escritor, humanista e pacifista, Stefan Zweig esteve sempre onde os incontáveis abalos que atingiram seu tempo foram sentidos de maneira mais violenta. Perdeu a Viena de sua juventude para a Primeira Guerra Mundial, a Áustria de sua maturidade para Hitler, a Europa de sempre para a Segunda Guerra. Exilado no Brasil, definitivamente arrancado de tudo o que fora e formara seu mundo, ele faz dessas memórias um retrato lúcido e comovente de uma geração. Com sua lucidez habitual e uma dose extra de emoção, Zweig oferece um guia para se entender o presente e perceber os contornos do futuro. Inclui prefácio e posfácio de Alberto Dines.

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