segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


“Morte invisível é impactante. Uma história que acelera em direção a um final épico, que deixa o leitor ao mesmo tempo chocado e maravilhado. Um livro imperdível.” – Book Reporter 
Clique na imagem leia 1º capitulohttp://www.editoraarqueiro.com.br/upload/pdf/Morte_invisivel_Trecho-0.pdf  Em meio às ruínas de um hospital militar soviético no norte da Hungria, Pitkin e Tamás procuram antigos suprimentos e armas que possam vender no mercado negro, até que acabam encontrando algo mais valioso do que poderiam imaginar. Ali está a esperança dos meninos ciganos de deixar a pobreza, de quitar as dívidas da família, quem sabe de se livrar um pouco do preconceito que sofre o seu povo. Porém, suas boas intenções podem provocar a morte de um número alarmante de pessoas. Na Dinamarca, a enfermeira Nina Borg também se preocupa com o bem-estar dos desfavorecidos, e por isso colocará sua vida em risco mais uma vez. Chamada às pressas para cuidar de um grupo de ciganos húngaros, ela descobre uma doença misteriosa que se espalha de forma implacável. Ao investigar o caso, percebe que há algo de podre em toda aquela história, um segredo perigoso, guardado a sete chaves pelos imigrantes, que pode envolver terrorismo e fanatismo. Nesta continuação de "O menino da mala", Nina acabará colocando sua família na mira de criminosos e se verá diante de uma crise sem precedentes que mobilizará o país.

“Kaaberbøl e Friis criaram não só um dos melhores romances policiais dos últimos tempos como um dos mais incomuns, tanto em relação aos personagens e às tramas quanto à forma como os crimes se integram na narrativa.” – International Noir Fiction Nina Borg vive um dilema eterno. Mãe de uma adolescente e de uma criança pequena, ela pena para dar atenção à família e se distanciar dos imigrantes ilegais assistidos pela organização clandestina da Rede. Durante as ausências do marido por conta do trabalho como geólogo, ela promete se dedicar aos filhos e esquecer o serviço por um tempo. Porém, seu amigo na Rede, Peter, adoece e lhe faz um pedido urgente: cuidar de um menino húngaro que contraiu uma enfermidade grave e está escondido em uma oficina mecânica. Ao chegar lá, Nina é proibida de ver o garoto, sendo praticamente expulsa por outros ciganos arredios. A enfermeira entende o habitual medo dos imigrantes em lidar com estranhos, pois eles sofrem um preconceito muito grande ali na Dinamarca. A desconfiança dos nórdicos é ainda maior às vésperas da Conferência de Copenhague, que reunirá estadistas do mundo inteiro e é um potencial foco de atos terroristas. Alheia ao perigo, Nina persiste em tratar a doença de algumas crianças ciganas da oficina e, aos poucos, vai descobrindo as ramificações obscuras daqueles casos. Em seu caminho, estão personagens inusitados como um agente solitário do serviço secreto, um jovem aspirante a advogado que vê seus sonhos destroçados, um frio e ambicioso pai de família e um finlandês que adora torturar suas vítimas. Mesclando uma narrativa empolgante e uma crítica contundente às injustiças sociais, Morte invisível faz o leitor refletir sobre os desafios atuais de países divididos pelo racismo e o nacionalismo. 

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