segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


  Portis é um dos maiores e mais puros prazeres da literatura norte-americana.” – Esquire “O herói é uma mistura de Buster Keaton e Dom Quixote (...) e Charles Portis o colocou em uma aventura incrivelmente engraçada.” – The New Yorker “Um vislumbre sobre como um Mark Twain do século XX poderia escrever.” –Entertainment Weekly Fazer um livro cheio de humor, que seja ao mesmo tempo tocante e profundo, é uma tarefa difícil. Charles Portis é um dos raros escritores que conseguem aliar essas qualidades à perfeição. Em O Cão do Sul, Ray Midge acabou de completar 26 anos, e pouco fez até agora. Foi revisor num jornal, pensou em estudar diversas coisas, de engenharia a história, mas não se aprofundou em nada. Recebe ainda dinheiro do pai, e é casado com uma garota que gostaria de ser algo mais na vida. Mas agora ele será obrigado a sair de casa e se lançar no mundo, e por um motivo simples: Norma, sua mulher, fugiu com o primeiro marido para o México, e ele está disposto a encontrá-los. A narrativa do escritor mergulha o leitor numa visão de mundo cômica e cáustica, povoada de figuras absurdas, hilárias, malucas, mas ainda assim capazes de grandes gestos. A grande genialidade de Portis, autor de Bravura indômita, é narrar uma viagem fantástica, que beira o absurdo, através dos olhos de um sujeito que preferiria nunca ter saído de casa. Publicado originalmente em 1979, O Cão do Sul se tornou, ao longo dos anos, um romance cult norte-americano.

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