“Este livro mudará a nossa maneira de ler a Ilíada, mas mudará também a maneira como lemos as notícias do dia.” (Russel Banks)
A guerra que matou Aquiles – a verdadeira história da Ilíada, diferentemente da maioria das obras sobre o tema, não aborda nenhuma das questões tradicionais da Ilíada. Os dramáticos eventos da Guerra de Troia são lendários, mas a Ilíada é completamente voltada para algumas poucas semanas ao fim de uma guerra que já durava dez anos. O foco da história não se dá no drama, mas numa verdade mais amarga: ambos os exércitos queriam o fim da guerra. No entanto, Caroline Alexander esmiúça a história e revela a visão do próprio Homero em relação à sua obra-prima.
Um dos pontos interessantes da obra é a análise a respeito da personalidade de Aquiles: ao mesmo tempo um ídolo e respeitado guerreiro, é um monstro feroz. No fim, a autora ainda trata da dor acumulada após esta guerra duradoura, argumentando que o sofrimento das pessoas comuns durante o conflito faz parte do luto divino de Aquiles. Durante a obra, Caroline também destaca a questão da guerra em si, que, no caso do conflito analisado, trouxe apenas morte e miséria para os povos, sem ganho territorial para qualquer um dos lados. Com isso, ela aproxima uma época distante aos dias atuais, como as Guerras do Iraque, do Vietnã e da Somália, por exemplo.
“Um dos maiores memoriais sobre o poema de Homero: cheio de paixão, imperativo e estimulante ao extremo.” (The Guardian)
A guerra que matou Aquiles – a verdadeira história da Ilíada, diferentemente da maioria das obras sobre o tema, não aborda nenhuma das questões tradicionais da Ilíada. Os dramáticos eventos da Guerra de Troia são lendários, mas a Ilíada é completamente voltada para algumas poucas semanas ao fim de uma guerra que já durava dez anos. O foco da história não se dá no drama, mas numa verdade mais amarga: ambos os exércitos queriam o fim da guerra. No entanto, Caroline Alexander esmiúça a história e revela a visão do próprio Homero em relação à sua obra-prima.
Um dos pontos interessantes da obra é a análise a respeito da personalidade de Aquiles: ao mesmo tempo um ídolo e respeitado guerreiro, é um monstro feroz. No fim, a autora ainda trata da dor acumulada após esta guerra duradoura, argumentando que o sofrimento das pessoas comuns durante o conflito faz parte do luto divino de Aquiles. Durante a obra, Caroline também destaca a questão da guerra em si, que, no caso do conflito analisado, trouxe apenas morte e miséria para os povos, sem ganho territorial para qualquer um dos lados. Com isso, ela aproxima uma época distante aos dias atuais, como as Guerras do Iraque, do Vietnã e da Somália, por exemplo.
“Um dos maiores memoriais sobre o poema de Homero: cheio de paixão, imperativo e estimulante ao extremo.” (The Guardian)
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