terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O inferno astral dos Gandhi.
A dinastia política mais poderosa da Índia enfrenta acusações de corrupção e a inépcia de seu herdeiro para encarar os desafios do país
Rahul Gandhi

É claro que nesses casos o sobrenome ajuda — e muito —, mas os jovens descendentes das dinastias políticas precisam ter ambição para continuar o legado. Que o digam os Gandhi, na Índia. O atual herdeiro da família, Rahul, é um dos cotados para liderar o Partido do Congresso nas eleições de 2014 e, em caso de vitória, ocupar o cargo de primeiro-ministro. Tudo estaria resolvido se Rahul, de 42 anos, fosse carismático e, acima de tudo, tivesse aptidão para liderar, o que não parece ser o caso.

Apesar de sua falta de talento para a política, é difícil pensar em outro destino para Rahul que não seja ligado às urnas. Ele é filho do ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi, morto em 1991, e de Sonia Gandhi, atual presidente do Partido do Congresso, que governa a Índia.
Rahul é neto de Indira Gandhi, primeira-ministra durante 15 anos, e bisneto de Jawaharlal Nehru, que liderou o país por 17 anos após lutar pela independência ao lado de Mahatma Gandhi (apesar do mesmo sobrenome, não há parentesco entre as duas­ famílias). Em quase sete décadas, a família Nehru-Gandhi comandou a Índia metade do tempo.

 
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