Empresas prometem enviar civis para o espaço
Um grupo de empresas reunidas no deserto da Califórnia promete enviar quase 1.000 civis para o espaço nos próximos dois anos. Pode ser o início de uma nova era para a aviação comercial.
O avião supersônico Lynx, ainda em fase de testes, deverá ser uma das principais aeronaves a levar civis ao espaço já em 2013. Confira as principais características do projeto.
São Paulo - Em 12 de abril de 1961, o astronauta russo Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a chegar ao espaço. Desde então, 500 pessoas realizaram feito semelhante — a maioria delas, militares. Na última década, alguns bilionários excêntricos tentaram transformar em realidade o sonho de criar uma nave capaz de levar ao espaço outros bilionários excêntricos.
Até conseguiram, mas os voos nunca chegaram a ser comercialmente viáveis. Pois 2013 será um marco na história da aviação civil — até o fim do ano, duas empresas pretendem transportar turistas para dar uma voltinha no espaço e, dando tudo certo, voltar para a Terra.
A primeira deve ser a Virgin Galactic, do empresário inglês Richard Branson, que acaba de realizar o primeiro teste de sua nave, a SpaceShipTwo. Branson já vendeu 600 passagens a 200.000 dólares. Mas, na briga por esse novo mercado, nenhuma empresa tem chamado tanta atenção quanto a XCor Aerospace, que já começou a vender passagens por 95.000 dólares para os voos em seu avião espacial, o Lynx.
Pelos planos da XCor, serão transportadas quase 300 pessoas nos próximos dois anos. Empresas que nada têm a ver com o assunto já estão aproveitando a nova corrida espacial para dar seus golpes de marketing. A gigante de bens de consumo anglo-holandesa Unilever anunciou em janeiro que vai selecionar 22 consumidores para ir ao espaço a bordo do Lynx em 2014.
Assim como os aviões comerciais, o Lynx decola e pousa na horizontal, usando como motor um foguete reutilizável. Não ter de substituí-lo a cada viagem, como é comum em espaçonaves, é a chave para tornar sua operação viável. "A manutenção entre os voos leva 2 horas. Podemos fazer quatro viagens diárias", diz o americano Andrew Nelson, diretor de operações da XCor. A previsão é iniciar os voos comerciais em outubro.
Com duração de meia hora, o Lynx decola e pousa no mesmo lugar: o Mojave Air and Space Port, situado a 150 quilômetros de Los Angeles, no deserto da Califórnia. Não é à toa que a sede da empresa fica por lá. O deserto do Mojave abrigou na Segunda Guerra Mundial uma base aérea militar e mantém a estrutura de um centro de lançamento.
Um grupo de empresas reunidas no deserto da Califórnia promete enviar quase 1.000 civis para o espaço nos próximos dois anos. Pode ser o início de uma nova era para a aviação comercial.
Até conseguiram, mas os voos nunca chegaram a ser comercialmente viáveis. Pois 2013 será um marco na história da aviação civil — até o fim do ano, duas empresas pretendem transportar turistas para dar uma voltinha no espaço e, dando tudo certo, voltar para a Terra.
A primeira deve ser a Virgin Galactic, do empresário inglês Richard Branson, que acaba de realizar o primeiro teste de sua nave, a SpaceShipTwo. Branson já vendeu 600 passagens a 200.000 dólares. Mas, na briga por esse novo mercado, nenhuma empresa tem chamado tanta atenção quanto a XCor Aerospace, que já começou a vender passagens por 95.000 dólares para os voos em seu avião espacial, o Lynx.
Pelos planos da XCor, serão transportadas quase 300 pessoas nos próximos dois anos. Empresas que nada têm a ver com o assunto já estão aproveitando a nova corrida espacial para dar seus golpes de marketing. A gigante de bens de consumo anglo-holandesa Unilever anunciou em janeiro que vai selecionar 22 consumidores para ir ao espaço a bordo do Lynx em 2014.
Assim como os aviões comerciais, o Lynx decola e pousa na horizontal, usando como motor um foguete reutilizável. Não ter de substituí-lo a cada viagem, como é comum em espaçonaves, é a chave para tornar sua operação viável. "A manutenção entre os voos leva 2 horas. Podemos fazer quatro viagens diárias", diz o americano Andrew Nelson, diretor de operações da XCor. A previsão é iniciar os voos comerciais em outubro.
Com duração de meia hora, o Lynx decola e pousa no mesmo lugar: o Mojave Air and Space Port, situado a 150 quilômetros de Los Angeles, no deserto da Califórnia. Não é à toa que a sede da empresa fica por lá. O deserto do Mojave abrigou na Segunda Guerra Mundial uma base aérea militar e mantém a estrutura de um centro de lançamento.
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