Eles conquistaram o direito ao Assentamento 17 de Abril. A preço muito caro.
Sobre O Massacre – Eldorado dos Carajás: uma história de impunidade acaba de “sair” pela editora Planeta. O registro fotográfico é de Sebastião Salgado. Ou seja,
“Tudo o que aquela gente queria era ser ouvida pelas autoridades”, escreve Eric Nepomuceno, sobre os sem-terra de Eldorado de Carajás, no seu livro indignado no qual ele faz a conexão entre capitanias hereditárias, o sistema de sesmarias do século 16 (que, não se espante o leitor, ainda traz pretensos herdeiros de imensidões de terras ao século 21),
e os continuados conflitos agrários espalhados por todo o país. Apenas na região Norte, os dados oficiais sobre trabalho escravo são de estarrecer. Mas não dão conta da extensão desta tragédia denunciada (e, como sempre, impune). Eric lembra o seringalista Chico Mendes, a missionária Dorothy Stang, outros homens e mulheres ainda vivos, mas marcados para morrer (…). O que se vê pelo interior do Pará são imensos cemitérios a céu aberto, atestou no seu livro, onde também registrou o desmatamento sem limite, a destruição da floresta, mas também a esperança e a firme dignidade que ele viu nos sobreviventes ao massacre de Eldorado de Carajás.
Sobre O Massacre – Eldorado dos Carajás: uma história de impunidade acaba de “sair” pela editora Planeta. O registro fotográfico é de Sebastião Salgado. Ou seja,
“Tudo o que aquela gente queria era ser ouvida pelas autoridades”, escreve Eric Nepomuceno, sobre os sem-terra de Eldorado de Carajás, no seu livro indignado no qual ele faz a conexão entre capitanias hereditárias, o sistema de sesmarias do século 16 (que, não se espante o leitor, ainda traz pretensos herdeiros de imensidões de terras ao século 21),
e os continuados conflitos agrários espalhados por todo o país. Apenas na região Norte, os dados oficiais sobre trabalho escravo são de estarrecer. Mas não dão conta da extensão desta tragédia denunciada (e, como sempre, impune). Eric lembra o seringalista Chico Mendes, a missionária Dorothy Stang, outros homens e mulheres ainda vivos, mas marcados para morrer (…). O que se vê pelo interior do Pará são imensos cemitérios a céu aberto, atestou no seu livro, onde também registrou o desmatamento sem limite, a destruição da floresta, mas também a esperança e a firme dignidade que ele viu nos sobreviventes ao massacre de Eldorado de Carajás.
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