quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Diretor pode voltar a realizar filmes ambientados na Terra Média. "Seria difícil imaginar um outro cineasta neste mundo, porque eu certamente me sinto o proprietário emocional dele", afirmou.

Depois de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, Peter Jackson não descarta novos filmes baseados em Tolkien
"Volte conosco para a Terra Média uma última vez", convoca um dos trailers de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, filme que encerra a trilogia iniciada em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, ambientada antes dos eventos da consagrada trilogia O Senhor dos Anéis. Mas será que depois de 15 anos, seis filmes com mais de 17 horas de duração somada filmes (sem contar com as versões extendidas) o diretor Peter Jackson está pronto para deixar a terra natal de Frodo, Bilbo e cia. para trás?


Em entrevista ao site da revista Variety, o cineasta vencedor de três prêmios no Oscar afirmou que pode voltar a rodar filmes baseados no universo fantástico criado pelo escritor J. R. R. Tolkien dentro de alguns anos. "Se eu tivesse que começar a trabalhar em novos filme amanhã, eu diria não, porque eu gostaria de uma pausa para clarear a mente e terminar minhas histórias na Nova Zelândia, onde está a minha paixão, onde meu coração está indo agora. Mas me pergunte daqui a dois ou três anos [sobre retornar à Terra Média] que provavelmente eu direi sim. Seria difícil imaginar um outro cineasta neste mundo, porque eu certamente me sinto o proprietário emocional dele", afirmou o diretor.
No início de dezembro o ator veterano Ian McKellen, que interpreta o mago Gandalf, afirmou O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos pode não representar um ponto final para a franquia. "Eu não acredito que necessariamente este seja o final da jornada".
Enquanto "dois ou três anos" não passam, o Jackson vai se dedicar a rodar um filme baseado em histórias reais que ocorreram no seu país, a Nova Zelândia. Ele está elaborando o roteiro com sua esposa Fran Walsh e afirmou que o longa-metragem terá similaridades com seu filme Almas Gêmeas, de 1994. "Nós sentimos um imenso desejo de não fazer mais nenhum blockbuster de Hollywood por enquanto", disse.

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