quarta-feira, 12 de junho de 2013

Principal romance histórico brasileiro, a obra de Erico Verissimo é um vasto painel da formação da cultura e da sociedade gaúchas.

O TEMPO E O VENTO ESTREIA EM 20 DE SETEMBRO NOS CINEMAS
 O tempo e o vento (a saga é dividida em três partes: O continente, O retrato e O Arquipélago. Sendo que  a primeira parte é composta de dois livros, a segunda de mais dois livros e a terceira, três livros. Sete livros no total). 

Originalmente, a primeira parte – O continente – foi lançada em 1949. O retrato, dois anos depois, em 1951. A última parte – O arquipélago-, foi publicada muitos anos depois, em 1962. Érico se recuperava de um ataque cardíaco e galera já estava descrente que ele conseguiria publicar essa terceira parte.
Lembrando que na minissérie de 1985, foi sua mãe, Glória Pires, quem interpretou o papel

A nova adaptação do clássico de Érico Veríssimo, com roteiro assinado por Leticia Wierzchowski e Tabajara Ruas, chega aos cinemas em 20 de setembro — data que marca o início da Revolução Farroupilha. Livremente adaptado deO Continente, primeiro tomo de O tempo e o vento, a produção dirigida por Jayme Monjardim se concentra na história de amor entre Bibiana (interpretada por Marjorie Estiano na juventude e por Fernanda Montenegro na maturidade) e o Capitão Rodrigo (vivido por Thiago Lacerda).

Sob o ponto de vista de duas famílias rivais, a Terra Cambará e a Amaral, o filme abrange um período de 150 anos, desde as Missões até o final do século XIX. O elenco ainda conta com Cléo Pires, Leonardo Machado, Fernanda Carvalho Leite, Janaína Kremer, Rafael Cardoso e Mayana Moura.
Letícia Wierzchowski definiu O tempo e o vento como um livro seminal. “Aqui no Sul, então, nem se fala”, completa. “No começo deu um medo terrível. Mas eu precisei me apropriar da história, ter coragem de mudar coisas — não a essência —, ver coisas por um outro prisma para poder erguer o roteiro. Alguns vão gostar, outros não.”
Para a escritora gaúcha, cujo próximo romance será publicado em julho, foi fascinante dividir essa experiência com Tabajara Ruas, Jayme Monjardim e Thiago Lacerda. “Eu conheço o Jayme Monjardim desde A casa das sete mulheres, pois ele dirigiu a série. Jayme é um cara joia, que sabe tirar o melhor dos seus parceiros. E o Capitão Rodrigo é o Thiago Lacerda, amigo muito querido. Tem também a Vanessa Lóes, a Fernanda Montenegro, aquela deusa… Foi um trabalho incrível, e para mim, que sou escritora e, a priori, trabalho na solidão, é bom trocar ideias e ver gente de vez em quando.”

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