Samurai X – O filme: O retalhador também conquista no cinema
O tão aguardado filme do Samurai X (Sim, porque é assim que todos nós o conhecemos, ao invés de Rurouni Kenshin) veio cheio de especulações, empolgando a cada imagem e trailer, contudo por historicamente termos algumas decepções com os live actions, a desconfiança era inevitável. Mas o que definitivamente acalmou os ânimos foi o fato de o filme ser produzido no Japão, inclusive tendo como um dos roteiristas, Nobuhiro Watsuki criador do mangá. A excelente bilheteria até garantiu a vinda do filme para as locadoras brasileiras em breve pela Focus.
No Brasil
A história do “samurai” Kenshin Himura originou-se uma legião de fãs consideravelmente grande no Brasil, mesmo com os cortes/pulos/paradas que o anime teve ao exibido na TV aberta por aqui em 1999. Com todo este amor por essa obra ao redor do globo, o diretor Keishin Ohtomo não deve ter tido um trabalho fácil na adaptação. E o resultado? Bom, começaremos por partes, e irei tentar não soltar nenhum spoiler. Veja trailer do filme.
A história
Rouroni Kenshin – o filme, começa semelhante ao anime, no entanto coloca a guerra pela instauração da Era Meiji, na qual o protagonista lutou a favor, como fisgada. Ao final dos combates, Kenshin abandona toda a sua vida como Retalhador Battousai (Hitokiri Battousai) prometendo nunca mais assassinar ninguém. Depois de uma década andando como um andarilho (Rouroni), ele conhece Kaorou, mestre de um dojo no estilo Kamiya Kashin. Kenshin a salva de um assassino Jin-E Udouque estava na procura Megumi Takana, uma médica que trabalhava na fabricação de ópio para Kanryuu Takaeda, contrabandista de ópio da região, mas tinha fugido em virtude de tamanha crueldade que vira a drogar causar. Jin-E reconhece kenshin dos tempos antigos de assassino, e começa a persegui-lo, assim como Kanryuu, afim de que ele volte a ser o Hitokiri Battousai. No Decorrer da trama, Kenshin faz amizade com, Yahiko Myoujin um garoto órfão descendente de Samurai que é o único aluno de Kaorou no dojo, e Sanosuke Saraga um valentão que está quase sempre procurando brigas e vira amigo de Kenshin em uma luta entre os dois.
O enredo então segue fielmente ao anime. Deixando poucas pontas soltas ou aqueles detalhes que são compreendidos só por fãs. Isso é bom, porque atinge em massa várias pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato com samurai X, ninguém se sentirá perdido na história. O Filme tem 2 horas de duração, isso pode ser tanto uma benção como uma armadilha, mas o Samurai X soube aproveitar o tempo com o enredo proposto, dividindo entre cenas tensas de diálogo e de ação. Essa última, sem dúvida teve um capricho grandioso dos coreógrafos, pois são cenas rápidas, mas precisas em cada movimento, e eu particularmente gosto de algumas cenas do Jin-E.
Interpretação
Os atores foram relativamente bem no geral. Sato Takeru cumpriu com êxito a sua interpretação como o principal protagonista (Kenshin), e teve uma boa evolução no filme. No começo senti que ele era seria fraco, mas no decorrer do filme, entre os diálogos de Kenshin com Kaorou, ou com Goro Fujita como exemplo mostram uma boa postura por parte dele. Goro Fujita é outro personagem bem elaborado e bem feito, a dúvida e o sentimento de estar deslocado na era Meiji, fazem-no interessante. Kanryuu está desprezível, não em sua interpretação, mas com o seu personagem. Ele é provavelmente um vilão que você adoraria socar por várias horas, fazer um break pro almoço e voltar a soca-lo até consertar aqueles dentes (ou arranca-los), e se possível cortar aquele cabelo direito. Contudo, achei que a Kaorou da Emi Takaeifoi um pouco falha, mais pelo roteiro do que por ela. Isso porque Kaorou e Yahiko fazem pontas engraçadas no anime e no manga, para às vezes extravasar toda a tensão existente nos confrontos pessoais de Kenshin, porém no filme, isso praticamente inexiste, e quando são feitas não são muito engraçadas. Sanosuke teve um peso considerável de participação no filme, mas por se tratar de um grande amigo do Kenshin, acredito que poderia ter tido mais diálogos entre os dois. Porém nenhum desses fatores é um agravante sério que desmereça seus atores e roteiristas, e quem se sentir um pouco incomodado com a interpretação, pode não estar acostumado com o cinema japonês, que, diga-se de passagem, é muito bom.
Caracterização:
Em relação ao figurino, todos os trajes estão excelentes se não são iguais, e lembram muito ao dos personagens da série. Jin-E tem um toque que eu gostei bastante, assim como claro, o Sanosuke e sua Zambatou. Os cenários são muito bonitos, sobretudo o Dojo da Kaorou. Não tem muitos efeitos especiais, e nem é necessário o uso de muitos, o pouco que foi utilizado, foi muito bem empregado nas lutas principalmente, e não deixou o filme com cara daqueles trash movies.
Trilha Sonora
A trilha sonora, aqui, já é uma questão de discussão. Eu acredito que a trilha sonora seja boa, porém ele é bem pouca utilizada. Em alguns momentos entre Kenshin e Kaorou faltou um bom clima que poderia ter sido facilmente resolvido com uma boa melodia. Ou também poderia ter uma boa trilha para aquela conversa entre Kenshin e Yamagata. Porém mesmo com uma falta de algumas faixas, a trilha sonora foi boa, essencialmente o tema de Kanryuu, que parece até te ajudar a entrar naquele clima de ambição, luxo e poder (e a querer espancar a cara dele também).
O que eu posso dizer é que esse filme é um grande presente para os fãs de Samurai X e uma porta para outros que poderão ser. A qualidade e o carinho andaram juntos na construção do filme, o respeito pelos fãs foi mantido e assim, desse jeito, foi produzido algo que nós queríamos ver em outros live actions. Talvez esse filme seja o chute inicial, assim como foi com Homem-Aranha de Sam Raimi, para iniciar as adaptações bem sucedidas de animes e mangás. Quem sabe? O que eu posso dizer agora é só que esse é um filme muito bom e tem muito potencial para futuras sequencias e que se continuar com esse compromisso e dedicação, será aprovado sempre.
O tão aguardado filme do Samurai X (Sim, porque é assim que todos nós o conhecemos, ao invés de Rurouni Kenshin) veio cheio de especulações, empolgando a cada imagem e trailer, contudo por historicamente termos algumas decepções com os live actions, a desconfiança era inevitável. Mas o que definitivamente acalmou os ânimos foi o fato de o filme ser produzido no Japão, inclusive tendo como um dos roteiristas, Nobuhiro Watsuki criador do mangá. A excelente bilheteria até garantiu a vinda do filme para as locadoras brasileiras em breve pela Focus.
No Brasil
A história do “samurai” Kenshin Himura originou-se uma legião de fãs consideravelmente grande no Brasil, mesmo com os cortes/pulos/paradas que o anime teve ao exibido na TV aberta por aqui em 1999. Com todo este amor por essa obra ao redor do globo, o diretor Keishin Ohtomo não deve ter tido um trabalho fácil na adaptação. E o resultado? Bom, começaremos por partes, e irei tentar não soltar nenhum spoiler. Veja trailer do filme.
A história
Rouroni Kenshin – o filme, começa semelhante ao anime, no entanto coloca a guerra pela instauração da Era Meiji, na qual o protagonista lutou a favor, como fisgada. Ao final dos combates, Kenshin abandona toda a sua vida como Retalhador Battousai (Hitokiri Battousai) prometendo nunca mais assassinar ninguém. Depois de uma década andando como um andarilho (Rouroni), ele conhece Kaorou, mestre de um dojo no estilo Kamiya Kashin. Kenshin a salva de um assassino Jin-E Udouque estava na procura Megumi Takana, uma médica que trabalhava na fabricação de ópio para Kanryuu Takaeda, contrabandista de ópio da região, mas tinha fugido em virtude de tamanha crueldade que vira a drogar causar. Jin-E reconhece kenshin dos tempos antigos de assassino, e começa a persegui-lo, assim como Kanryuu, afim de que ele volte a ser o Hitokiri Battousai. No Decorrer da trama, Kenshin faz amizade com, Yahiko Myoujin um garoto órfão descendente de Samurai que é o único aluno de Kaorou no dojo, e Sanosuke Saraga um valentão que está quase sempre procurando brigas e vira amigo de Kenshin em uma luta entre os dois.
O enredo então segue fielmente ao anime. Deixando poucas pontas soltas ou aqueles detalhes que são compreendidos só por fãs. Isso é bom, porque atinge em massa várias pessoas que tiveram pouco ou nenhum contato com samurai X, ninguém se sentirá perdido na história. O Filme tem 2 horas de duração, isso pode ser tanto uma benção como uma armadilha, mas o Samurai X soube aproveitar o tempo com o enredo proposto, dividindo entre cenas tensas de diálogo e de ação. Essa última, sem dúvida teve um capricho grandioso dos coreógrafos, pois são cenas rápidas, mas precisas em cada movimento, e eu particularmente gosto de algumas cenas do Jin-E.
Interpretação
Caracterização:
Em relação ao figurino, todos os trajes estão excelentes se não são iguais, e lembram muito ao dos personagens da série. Jin-E tem um toque que eu gostei bastante, assim como claro, o Sanosuke e sua Zambatou. Os cenários são muito bonitos, sobretudo o Dojo da Kaorou. Não tem muitos efeitos especiais, e nem é necessário o uso de muitos, o pouco que foi utilizado, foi muito bem empregado nas lutas principalmente, e não deixou o filme com cara daqueles trash movies.
Trilha Sonora
A trilha sonora, aqui, já é uma questão de discussão. Eu acredito que a trilha sonora seja boa, porém ele é bem pouca utilizada. Em alguns momentos entre Kenshin e Kaorou faltou um bom clima que poderia ter sido facilmente resolvido com uma boa melodia. Ou também poderia ter uma boa trilha para aquela conversa entre Kenshin e Yamagata. Porém mesmo com uma falta de algumas faixas, a trilha sonora foi boa, essencialmente o tema de Kanryuu, que parece até te ajudar a entrar naquele clima de ambição, luxo e poder (e a querer espancar a cara dele também).
O que eu posso dizer é que esse filme é um grande presente para os fãs de Samurai X e uma porta para outros que poderão ser. A qualidade e o carinho andaram juntos na construção do filme, o respeito pelos fãs foi mantido e assim, desse jeito, foi produzido algo que nós queríamos ver em outros live actions. Talvez esse filme seja o chute inicial, assim como foi com Homem-Aranha de Sam Raimi, para iniciar as adaptações bem sucedidas de animes e mangás. Quem sabe? O que eu posso dizer agora é só que esse é um filme muito bom e tem muito potencial para futuras sequencias e que se continuar com esse compromisso e dedicação, será aprovado sempre.
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