Lúcifer: O Primeiro Anjo – Marcelo Hipólito:
Para a criação do épico Lúcifer – O Primeiro Anjo , o escritor Marcelo Hipólito realizou uma extensa e detalhada pesquisa baseada em descobertas arqueológicas e nos ensinamentos do Taoísmo, Budismo, Judaico-cristianismo, Islamismo, Bramanismo, entre outras crenças e filosofias milenares. Do surgimento de Deus à ruína de toda a existência, Lúcifer – O Primeiro Anjo revela a verdadeira natureza do Bem e do Mal, o sentido da Vida, e da Morte, e que mesmo no Inferno é possível encontrar honra e sacrifício. Hipólito preenche as lacunas das narrativas milenares que envolvem Deus e Lúcifer, combinando imaginação e realismo, no esforço de reunir todas as inúmeras – e por vezes conflitantes – versões dessas lendas em um único livro.
HISTÓRIA
Um dos meus maiores prazeres na leitura é conhecer a interpretação, romantizada ou não, de grandes mitos e símbolos da humanidade. Sou uma apaixonada por mitologia, principalmente a grega, e ler histórias sobre mitos bíblicos sempre me interessou.
Talvez por causa de Evangelion (aquele anime de 1995, conhecem?), ou por algum outro motivo obscurecido pelo tempo, a história dos anjos, a cabalah, a hierarquia angélica, são assuntos que eu sempre achei interessantes mas não tão acessíveis.
Marcelo Hipólito, após profunda pesquisa, construiu sua história sobre um dos personagens mais controversos dos escritos bíblicos: Lúcifer, o primeiro anjo, a estrela da manhã, o diabo, todos estes nomes representando o mesmo personagem.
A forma como o autor escreve transformou uma história que poderia ter conotações doutrinárias ou de teor religioso em simplesmente uma história. Você consegue, independente de suas crenças, encarar Samael/Lúcifer como um personagem crível, com dúvidas, anseios, vitórias e derrotas como qualquer outro.
Existiram momentos em que simpatizei com Samael, o primeiro anjo; que entendi sua solidão, seu anseio por atenção. E existiram momentos que eu o via como uma criança mimada e egoísta, que sempre colocava seus interesses acima do que seria ideal para o “social” angélico.
A história toda segue, na maior parte do tempo, acontecimentos do que seria o antigo testamento da bíblia. Onde Deus (aqui com maiúscula, seguindo a utilização do próprio autor) tem facetas, que, ao meu ver, são quase cruéis, que até justificariam (ou não), o comportamento que fez com que Samael, primeiro anjo e filho criado à imagem de Deus, virasse Lúcifer.
Através da narração acompanhamos o gênese, a criação dos anjos e dos quatro céus, a revolta liderada por Lúcifer e sua queda. A origem da hierarquia demoníaca, a criação do jardim do éden e do homem. O corrompimento do que seria a linhagem pura de Adão, o nascimento dos gigantes (que eu acho que seriam os nefilins de outras histórias), a purificação da terra e o apocalipse. Ufa!
O legal da história de Marcelo Hipólito é perceber que todos os seres da criação, sejam eles humanos, gigantes, anjos ou demônios, têm a possibilidade para o bem e para o mal e que devemos sempre nos esforçar para expulsar a nossa tendência para o mal e “prendê-lo na nossa mão esquerda”. Assim, tudo terá mais pureza e seremos mais abertos às coisas certas e a fazer o bem para todos.
Recomendo para todos os curiosos por essa história que acompanha nossa sociedade desde o começo dos tempos.
Para a criação do épico Lúcifer – O Primeiro Anjo , o escritor Marcelo Hipólito realizou uma extensa e detalhada pesquisa baseada em descobertas arqueológicas e nos ensinamentos do Taoísmo, Budismo, Judaico-cristianismo, Islamismo, Bramanismo, entre outras crenças e filosofias milenares. Do surgimento de Deus à ruína de toda a existência, Lúcifer – O Primeiro Anjo revela a verdadeira natureza do Bem e do Mal, o sentido da Vida, e da Morte, e que mesmo no Inferno é possível encontrar honra e sacrifício. Hipólito preenche as lacunas das narrativas milenares que envolvem Deus e Lúcifer, combinando imaginação e realismo, no esforço de reunir todas as inúmeras – e por vezes conflitantes – versões dessas lendas em um único livro.
HISTÓRIA
Um dos meus maiores prazeres na leitura é conhecer a interpretação, romantizada ou não, de grandes mitos e símbolos da humanidade. Sou uma apaixonada por mitologia, principalmente a grega, e ler histórias sobre mitos bíblicos sempre me interessou.
Talvez por causa de Evangelion (aquele anime de 1995, conhecem?), ou por algum outro motivo obscurecido pelo tempo, a história dos anjos, a cabalah, a hierarquia angélica, são assuntos que eu sempre achei interessantes mas não tão acessíveis.
Marcelo Hipólito, após profunda pesquisa, construiu sua história sobre um dos personagens mais controversos dos escritos bíblicos: Lúcifer, o primeiro anjo, a estrela da manhã, o diabo, todos estes nomes representando o mesmo personagem.
A forma como o autor escreve transformou uma história que poderia ter conotações doutrinárias ou de teor religioso em simplesmente uma história. Você consegue, independente de suas crenças, encarar Samael/Lúcifer como um personagem crível, com dúvidas, anseios, vitórias e derrotas como qualquer outro.
Existiram momentos em que simpatizei com Samael, o primeiro anjo; que entendi sua solidão, seu anseio por atenção. E existiram momentos que eu o via como uma criança mimada e egoísta, que sempre colocava seus interesses acima do que seria ideal para o “social” angélico.
A história toda segue, na maior parte do tempo, acontecimentos do que seria o antigo testamento da bíblia. Onde Deus (aqui com maiúscula, seguindo a utilização do próprio autor) tem facetas, que, ao meu ver, são quase cruéis, que até justificariam (ou não), o comportamento que fez com que Samael, primeiro anjo e filho criado à imagem de Deus, virasse Lúcifer.
Através da narração acompanhamos o gênese, a criação dos anjos e dos quatro céus, a revolta liderada por Lúcifer e sua queda. A origem da hierarquia demoníaca, a criação do jardim do éden e do homem. O corrompimento do que seria a linhagem pura de Adão, o nascimento dos gigantes (que eu acho que seriam os nefilins de outras histórias), a purificação da terra e o apocalipse. Ufa!
O legal da história de Marcelo Hipólito é perceber que todos os seres da criação, sejam eles humanos, gigantes, anjos ou demônios, têm a possibilidade para o bem e para o mal e que devemos sempre nos esforçar para expulsar a nossa tendência para o mal e “prendê-lo na nossa mão esquerda”. Assim, tudo terá mais pureza e seremos mais abertos às coisas certas e a fazer o bem para todos.
Recomendo para todos os curiosos por essa história que acompanha nossa sociedade desde o começo dos tempos.
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