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Os flavonoides são compostos bioativos do grupo dos polifenóis encontrados em hortaliças, frutas, cereais, chás, café, cacau, vinho, suco de frutas e soja e tem como função a proteção das plantas contra danos oxidativos, são pigmentos vegetais de cores azul, azul avermelhado e violeta.
Os flavonoides possuem são varredores de radicais livres e são queladores dos íons metálicos, protegendo os tecidos contra radicais livres de oxigênio e peroxidação de lipídeos. A divisão dos flavonoides está baseada na conexão do anel aromático B ao anel heterocíclico e as subclasses são: flavonas, flavonóis, isoflavonas, flavononas, antocianinas, flavonols, flavonóis.
Flavonas
Entre as flavonas a apigenina e luteolina estão presentes em grãos, vegetais folhosos e ervas. Estudos demonstram que a apigenina obteve efeitos citostático e antiangiogênicos in vitro e também inibição da proliferação de células normais e tumorais in vitro.
Flavonóis
Os flavonóis pertencem a uma subclasse de flavonóides com diferentes características estruturas e bioquímicas. Quercetina, caemferol e miricetina são os flavonóis mais comuns e tem efeito antioxidante, podendo ser encontrado em frutas, vegetais e bebidas como chás e vinho tinto.
Flavanonas
As flavanonas constituem a maioria dos flavonóides e estão presentes em frutas cítricas, incluindo laranja, limão, tangerina e lima. Os principais exemplos de flavanonas são hesperidina, naringina, narirutina, eriocitrica, neo- hesperidina, didimina, neo- eriocitrina e poncirina. Evidências sugerem o uso das flavanonas tem papel no tecido epitelial vascular.
Flavanols
Os principais representantes dos flavanols são catequinas, epicatequina, epicatequina- 3- galato, epigalocatequina e epigalocatequina- 3- galato. As fontes de catequinas são chás, frutas e chocolates.
Antocianinas
São metabólitos secundários hidrossolúveis, responsáveis pela coloração azul púrpura e vermelhos de algumas plantas. As antocianinas mais comuns são cianidina, delfinidina, petunidina, peonidina, pelargonidina e malvidina e suas fontes são repolho roxo, alface roxa, alho, batata de casca avermelhada e batata- doce roxa.
Isoflavonas
Os isoflavonóides são encontrados mais comumente nos legumes e sua principal fonte é a soja. A genisteína, daidzeína e o metabólito de daidzeína equol são as Isoflavonas mais comuns. As Isoflavonas são também são considerados fitoestrógenos em razão da capacidade de ligante para a e ß- receptores de estrógenos.
Benefícios dos flavonóides: Efeito antioxidante
A atividade antioxidante de compostos fenólicos é principalmente devida às suas propriedades de óxido - redução, as quais podem desempenhar um importante papel na absorção e na neutralização de radicais livres, quelando do oxigênio triplete e siglete ou decompondo peróxidos. Existem duas categorias de antioxidantes, os naturais e os sintéticos.
O consumo de antioxidantes na dieta podem torna-se substâncias protetoras a uma serie de doenças que podem estar relacionadas aos danos causados pelo oxigênio extremamente reativos, entre elas destaca-se artrite, aterosclerose, diabetes e câncer (DEGÁSPARI, 2004).
Efeito na aterosclerose
Os flavonóides com seu efeito antioxidante que sequestra os radicais livres, evitando a peroxidação lipídica e retardar o processo de aterogênese. Esses radicais livres provêm das células do sistema imune e é parte da defesa do corpo contra infecções.
A Quercetina é um exemplo de flavonóide que tem papel importante pois mantêm a integridade vascular por sequestrar os radicais livres, inibição da peroxidação lipídica, atividades da lipogenase, da ciclooxigenase e da fosfolipase A2. Os flavonóides também inibem a oxidação de LDL, a agregação plaquetária e a atividade da proteína quinase C e promovem a vasodilatação.
A Quercetina esta presente em bebidas como o vinho, o qual tem estudos que demonstram a sua eficácia na prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção do câncer e neuroprotetora (BEHLING, 2004; PENNA, 2004).
Outros efeitos dos flavonóides: As outras propriedades apresentadas pelos flavonóides esta relacionada a atividade anti-inflamatória por bloquear processos sintéticos dos eicosanóides e são também responsáveis por processos mitogênicos, interação célula - célula, incluindo possíveis efeitos na adesão molecular.
A quercetina e a apigenina tem demonstrado efeito anti-inflamatória por inibição de COX - 2 e de óxido nítrico sintase. A luteolina e a quercetina também pode reduzir a ativação do sistema complemento, o que diminuem a adesão de células inflamatórias no endotélio, reduzindo a resposta inflamatória (MACHADO, 2008).
PENNA, N. G; HECKTHEUER, L. H. R. Vinho e saúde: uma revisão. Infarma, v. 16, n. 1- 2, p.64 - 67, 2004.
DEGÁSPARI, C. H; WASZCZYNSKYJ, N. Propriedades antioxidantes de compostos fenólicos. Visão acadêmica, v. 5, n.1, p.33- 40, 2004.
MACHADO, H; OLIVEIRA, T. T; NAGEM, T. J; PETERS, V. M; FONSECA, C. S. Flavonóides e seu potencial terapêutico. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, v. 27, n. 1 - 2 p.33-39, 2008.
MADELAINE, J; ZALCMAN, G. Biology of bronchial cancer. EMC - Pneumologie 2, p.9 - 31, 2005. COTRAN, R. S; KUMAR, V; COLLINS, T. R. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. p. 233 - 293, 2000.
Os isoflavonóides são encontrados mais comumente nos legumes e sua principal fonte é a soja. A genisteína, daidzeína e o metabólito de daidzeína equol são as Isoflavonas mais comuns. As Isoflavonas são também são considerados fitoestrógenos em razão da capacidade de ligante para a e ß- receptores de estrógenos.
Benefícios dos flavonóides: Efeito antioxidante
A atividade antioxidante de compostos fenólicos é principalmente devida às suas propriedades de óxido - redução, as quais podem desempenhar um importante papel na absorção e na neutralização de radicais livres, quelando do oxigênio triplete e siglete ou decompondo peróxidos. Existem duas categorias de antioxidantes, os naturais e os sintéticos.
O consumo de antioxidantes na dieta podem torna-se substâncias protetoras a uma serie de doenças que podem estar relacionadas aos danos causados pelo oxigênio extremamente reativos, entre elas destaca-se artrite, aterosclerose, diabetes e câncer (DEGÁSPARI, 2004).
Efeito na aterosclerose
Os flavonóides com seu efeito antioxidante que sequestra os radicais livres, evitando a peroxidação lipídica e retardar o processo de aterogênese. Esses radicais livres provêm das células do sistema imune e é parte da defesa do corpo contra infecções.
A Quercetina é um exemplo de flavonóide que tem papel importante pois mantêm a integridade vascular por sequestrar os radicais livres, inibição da peroxidação lipídica, atividades da lipogenase, da ciclooxigenase e da fosfolipase A2. Os flavonóides também inibem a oxidação de LDL, a agregação plaquetária e a atividade da proteína quinase C e promovem a vasodilatação.
A Quercetina esta presente em bebidas como o vinho, o qual tem estudos que demonstram a sua eficácia na prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção do câncer e neuroprotetora (BEHLING, 2004; PENNA, 2004).
Outros efeitos dos flavonóides: As outras propriedades apresentadas pelos flavonóides esta relacionada a atividade anti-inflamatória por bloquear processos sintéticos dos eicosanóides e são também responsáveis por processos mitogênicos, interação célula - célula, incluindo possíveis efeitos na adesão molecular.
A quercetina e a apigenina tem demonstrado efeito anti-inflamatória por inibição de COX - 2 e de óxido nítrico sintase. A luteolina e a quercetina também pode reduzir a ativação do sistema complemento, o que diminuem a adesão de células inflamatórias no endotélio, reduzindo a resposta inflamatória (MACHADO, 2008).
Referências:
LUSIS, A.J. Atherosclerosis. Nature Reviews, v.407, p.233-241, 2000.PENNA, N. G; HECKTHEUER, L. H. R. Vinho e saúde: uma revisão. Infarma, v. 16, n. 1- 2, p.64 - 67, 2004.
DEGÁSPARI, C. H; WASZCZYNSKYJ, N. Propriedades antioxidantes de compostos fenólicos. Visão acadêmica, v. 5, n.1, p.33- 40, 2004.
MACHADO, H; OLIVEIRA, T. T; NAGEM, T. J; PETERS, V. M; FONSECA, C. S. Flavonóides e seu potencial terapêutico. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, v. 27, n. 1 - 2 p.33-39, 2008.
MADELAINE, J; ZALCMAN, G. Biology of bronchial cancer. EMC - Pneumologie 2, p.9 - 31, 2005. COTRAN, R. S; KUMAR, V; COLLINS, T. R. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. p. 233 - 293, 2000.
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