O ex-escravo colocou em risco o poder do império durante os três anos de uma rebelião com milhares de comandados que abalou a Itália
Reinaldo Lopes | 01/03/2006 00h00
Um exército dos mais improváveis virou de pernas para o ar o coração do Império Romano, cerca de 70 anos antes do nascimento de Cristo. Embora fosse inteiramente formada por escravos, a imensa maioria deles sem nenhuma experiência militar, essa força rebelde chegou a contar com 90 mil soldados, deu um trabalho imenso aos principais comandantes de Roma e chegou perto de engendrar o colapso político e econômico da Itália. À frente dos revoltosos estava um ex-gladiador, um gênio militar nato, apesar da origem aparentemente humilde. Seu nome era Spartacus.
Mais de 2 mil anos depois, os detalhes da vida e personalidade desse guerreiro foram quase totalmente engolidos pela lenda. Para os antigos historiadores gregos e romanos, ele não passava de um bandido, enquanto teóricos socialistas e revolucionários de todos os tipos o transformaram num herói quase sobre-humano. Calúnias ou idealizações à parte, o fato é que a história de Spartacus e seu exército mostram à perfeição como a enxurrada de escravos que havia inundado o Império Romano criou um desequilíbrio social de proporções bíblicas. Sem saber, os romanos tinham plantado a semente de seu próprio pesadelo, embora, no fim das contas, tenham conseguido acabar com ela.
Esse fato histórico, se transformou em filme e agora em uma serie maravilhosa na HBO.
Whi tfield --que nasceu no País de Gales e viveu na Austrália-- era um desconhecido quando foi escolhido como o herói protagonista de "Spartacus", uma série da rede Starz que fez sucesso com sua violência gráfica e sexualidade.
Whitfield estava se preparando para a segunda temporada, quando foi diagnosticado com câncer há 18 meses. Em janeiro, a rede anunciou que um outro ator australiano, Liam McIntyre, iria assumir o papel.
O câncer do ator é do mesmo tipo que o do ator brasileiro Reynaldo Gianecchini. A diferença é que o tipo de Whitfield era o B, considerado mais tratável e menos agressivo. "O tratamento e a forma como o paciente reage varia de acordo com o organismo de cada um. Os linfomas do tipo não-Hodgkin podem ser B ou T. O T é mais agressivo que o B, e usualmente o tratamento é mais difícil, porque ele evolui rápido e se apresenta de forma mais disseminada no corpo, por isso o tratamento tem que ser mais intensivo. Geralmente 85% dos linfomas são B e 15% são T. ", explica Juliana Pereira, chefe do setor de hematologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.
Com esse trailer, não precisa falar nada sobre a serie.
Poucos dias depois de liberar as primeiras imagens de Liam McIntyre no papel principal, o terceiro ano de Spartacus . Intitulado “Vengeance”, essa é a primeira temporada com o ator, que substituiu Andy Whitfield.
Reinaldo Lopes | 01/03/2006 00h00
Um exército dos mais improváveis virou de pernas para o ar o coração do Império Romano, cerca de 70 anos antes do nascimento de Cristo. Embora fosse inteiramente formada por escravos, a imensa maioria deles sem nenhuma experiência militar, essa força rebelde chegou a contar com 90 mil soldados, deu um trabalho imenso aos principais comandantes de Roma e chegou perto de engendrar o colapso político e econômico da Itália. À frente dos revoltosos estava um ex-gladiador, um gênio militar nato, apesar da origem aparentemente humilde. Seu nome era Spartacus.
Mais de 2 mil anos depois, os detalhes da vida e personalidade desse guerreiro foram quase totalmente engolidos pela lenda. Para os antigos historiadores gregos e romanos, ele não passava de um bandido, enquanto teóricos socialistas e revolucionários de todos os tipos o transformaram num herói quase sobre-humano. Calúnias ou idealizações à parte, o fato é que a história de Spartacus e seu exército mostram à perfeição como a enxurrada de escravos que havia inundado o Império Romano criou um desequilíbrio social de proporções bíblicas. Sem saber, os romanos tinham plantado a semente de seu próprio pesadelo, embora, no fim das contas, tenham conseguido acabar com ela.
Esse fato histórico, se transformou em filme e agora em uma serie maravilhosa na HBO.
Filme de 1960 com Kirk Douglas
Los Angeles - Andy Whitfield, a estrela de 39 anos da série "Spartacus: Blood and Sand", morreu neste domingo (11) em Sydney, na Austrália. Seu agente, Sam Maydewm disse que Whitfield sofria de de um linfoma não-Hodgkin.
Vashti Whitfield, sua esposa, fez um comunicado dizendo que o marido era um "guerreiro jovem e belo", que morreu em uma "manhã de Sydney ensolarada" nos "braços de sua amada esposa."Whi tfield --que nasceu no País de Gales e viveu na Austrália-- era um desconhecido quando foi escolhido como o herói protagonista de "Spartacus", uma série da rede Starz que fez sucesso com sua violência gráfica e sexualidade.
Whitfield estava se preparando para a segunda temporada, quando foi diagnosticado com câncer há 18 meses. Em janeiro, a rede anunciou que um outro ator australiano, Liam McIntyre, iria assumir o papel.
O câncer do ator é do mesmo tipo que o do ator brasileiro Reynaldo Gianecchini. A diferença é que o tipo de Whitfield era o B, considerado mais tratável e menos agressivo. "O tratamento e a forma como o paciente reage varia de acordo com o organismo de cada um. Os linfomas do tipo não-Hodgkin podem ser B ou T. O T é mais agressivo que o B, e usualmente o tratamento é mais difícil, porque ele evolui rápido e se apresenta de forma mais disseminada no corpo, por isso o tratamento tem que ser mais intensivo. Geralmente 85% dos linfomas são B e 15% são T. ", explica Juliana Pereira, chefe do setor de hematologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira.
Com esse trailer, não precisa falar nada sobre a serie.
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