sexta-feira, 16 de março de 2012

Dia do Vendedor de Livros – 14 de março.


O Livreiro 
Entre os mais humildes comércios do mundo está o do livreiro. Embora sua mercadoria seja a base da Civilização, pois que é nela que se fixa
a experiência humana, o livro não interessa ao nosso estômago nem a nossa vaidade. Não é portanto compulsoriamente adquirido. O pão diz ao homem: ou me compras ou morre de fome. O batom diz à mulher: ou me compras ou te acharão feia.
E ambos são ouvidos. Mas se o livro alega que sem ele
a ignorância se perpetua, os ignorantes dão de ombros,
porque o próprio da ignorância é sentir-se feliz em si mesma, como o porco em sua lama.
E, pois, o livreiro vende o artigo mais difícil de vender-se. Qualquer outro lhe daria maiores lucros; ele o sabe e heroicamente permanece livreiro. E é graças a essa generosa abnegação que a árvore da cultura vai aos poucos aprofundando as suas raízes e dilatando a sua fronde. Suprima-se o livreiro e estará morto o livro — e com a morte do livro retrocederemos à Idade da Pedra, transfeitos em tapuias comedores de bichos de pau podre.
A civilização vê no Livreiro o abnegado zelador da lâmpada em que arde, perpétua, a trêmula chamazinha da cultura.



Já dizia Monteiro Lobato:“O livreiro vende o artigo mais difícil de vender-se. Qualquer outro lhe daria maiores lucros; ele o sabe e heroicamente permanece livreiro”. 
Sendo assim, vender livros, pode ser uma profissão difícil, principalmente nos dias atuais, mas é uma das profissões que mais gera satisfação. Disseminar a cultura e o conhecimento para uma população que carece de educação básica é mais do que simples fato comprar e vender livros, é um verdadeiro DESAFIO e serviço que prestamos a sociedade...Parabéns a todos, que tem no livro e na leitura, uma das razões para suas realizações.

Viva o livreiro.....

Ednilson Xavier

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