Body modification, sadomasoquismo e triângulo amoroso em romance de jovem autora japones
Sucesso internacional, Cobras e Piercings, da jovem escritora japonesa Hitomi Kanehara, lançado no Brasil pela Geração-Ediouro, gira em torno de um triângulo amoroso: a narradora Lui, recém-saída da adolescência, seu namorado Ama, rapaz cheio de tatuagens e piercings, e Shiba, skinhead e tatuador sádico. Lui faz uma split tongue, língua bifurcada, como a das serpentes, para imitar Ama. Ela suporta e até busca aumentar a dor física, ampliando o tamanho do piercing lingual, e no relacionamento masoquista com o Shiba, sem que Ama saiba. Enquanto sua língua se divide, Lui vive dividida entre Ama e Shiba. Uma noite, para defender Lui, Ama ataca um desconhecido na rua. Dias depois, o namorado de Lui desaparece. Magra e com carinha de anjo como sua personagem, Hitomi morou com a família nos Estados Unidos, abandonou a escola aos 12 anos e a casa dos pais aos 15. A tradução do japonês é de Jefferson José Teixeira.
Em um primeiro contato, Lui acha esse universo de body modification bizarro, mas logo vê seus preconceitos serem quebrados e, quando percebe, está apaixonada por Ama e por Shiba. “Até então a imagem que eu fazia de punks como Ama era de caras que passam o dia fumando maconha e trepando, mas ele era sempre carinhoso e às vezes falava coisas sentimentalóides, que não condiziam com sua aparência”, avalia Lui, que muitas vezes reclama do sexo banal que faz ele. Cobras e Piercings é um retrato dos caminhos radicais que os jovens contemporâneos traçam em busca de uma identidade. A autora aborda o tema com maturidade, sem deixar os personagens caricatos, permitindo ao leitor vislumbrar a dinâmica psicológica que rege seus comportamentos. O livro de estréia da autora, escrito aos 20 anos, vendeu mais de um milhão de cópias no Japão e levou o Prêmio Akutagawa, a mais importante premiação literária do país.
Sucesso internacional, Cobras e Piercings, da jovem escritora japonesa Hitomi Kanehara, lançado no Brasil pela Geração-Ediouro, gira em torno de um triângulo amoroso: a narradora Lui, recém-saída da adolescência, seu namorado Ama, rapaz cheio de tatuagens e piercings, e Shiba, skinhead e tatuador sádico. Lui faz uma split tongue, língua bifurcada, como a das serpentes, para imitar Ama. Ela suporta e até busca aumentar a dor física, ampliando o tamanho do piercing lingual, e no relacionamento masoquista com o Shiba, sem que Ama saiba. Enquanto sua língua se divide, Lui vive dividida entre Ama e Shiba. Uma noite, para defender Lui, Ama ataca um desconhecido na rua. Dias depois, o namorado de Lui desaparece. Magra e com carinha de anjo como sua personagem, Hitomi morou com a família nos Estados Unidos, abandonou a escola aos 12 anos e a casa dos pais aos 15. A tradução do japonês é de Jefferson José Teixeira.
Em um primeiro contato, Lui acha esse universo de body modification bizarro, mas logo vê seus preconceitos serem quebrados e, quando percebe, está apaixonada por Ama e por Shiba. “Até então a imagem que eu fazia de punks como Ama era de caras que passam o dia fumando maconha e trepando, mas ele era sempre carinhoso e às vezes falava coisas sentimentalóides, que não condiziam com sua aparência”, avalia Lui, que muitas vezes reclama do sexo banal que faz ele. Cobras e Piercings é um retrato dos caminhos radicais que os jovens contemporâneos traçam em busca de uma identidade. A autora aborda o tema com maturidade, sem deixar os personagens caricatos, permitindo ao leitor vislumbrar a dinâmica psicológica que rege seus comportamentos. O livro de estréia da autora, escrito aos 20 anos, vendeu mais de um milhão de cópias no Japão e levou o Prêmio Akutagawa, a mais importante premiação literária do país.
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