domingo, 17 de junho de 2012

Uma vida no maior hospital do Brasil.

Livro conta historia de quem vive ha 36 anos hospital.

  

Como sempre estava meio gripadinha, com garganta inflamada, os médicos da época sempre recusaram fazer a vacinação da menina. E naquela época, a pólio não estava erradicada. Pior, haviam surtos da doença. Agravando a situação, durante um bom tempo, os médicos que a atenderam, ao invés de perceber os sintomas da doença avançando, acharam que era mais uma gripe, mais uma infecção na garganta. Quando suspeitaram de pólio, iniciou-se uma corrida a hospitais maiores (ela é do interior). Quase não resistiu. Teve comprometimentos sérios, a paralisia a atingiu do pescoço para baixo. Foi colocada numa máquina conhecida como “pulmão de aço” (daí o nome do livro), para tentar fazer com que seus pulmões verdadeiros se recuperassem. Não deu. Teve que ser submetida a uma traqueotomia.


Pulmão de Aço
Uma vida no maior hospital do Brasil
De Eliana Zagui
240 páginas
Sinopse:

Eliana chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo aos dois anos de idade, em 1976, com poliomielite, paralisada do pescoço aos pés e quase incapaz de respirar. Foi colocada no pulmão de aço, máquina usada para recuperar o aparelho respiratório, mas não apresentou evolução significativa. Os médicos avisaram aos pais da menina que ela teria pouco tempo de vida. Eliana ainda vive no hospital. Em Pulmão de Aço ela conta, de forma emocionante, como fez para sobreviver aos prognósticos e se tornar uma artista que pinta quadros com a boca.


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