Não importa o quanto você acha que é bom, leitor. Você não é. Separar o lixo reciclável, chamar um negro de não caucasiano e não rir das piadas preconceituosas daquele amigo que, no fundo, tem mais caráter que você, não te torna uma pessoa boa. Na verdade, te transforma em um chato com fortes tendências autoritárias. No terceiro livro da coleção Politicamente Incorreto, o filósofo Luiz Felipe Pondé desbrava, com a ironia costumeira, a história do politicamente correto através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin e o escritor Nelson Rodrigues, entre muitos outros. O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano. Dividido por temas, a obra aborda assuntos como capitalismo, religião, mulheres, instintos humanos, preconceito, felicidade e covardia. Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação.
A nova edição do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil está maior e ainda mais polêmica! Narloch decidiu explorar temas espinhosos, como as vantagens de uma Monarquia tão duradoura, e mostrar que as acusações que os Bandeirantes sofreram foram exageradas. Desde seu lançamento, há 1 ano e meio, foram vendidos mais de 120 mil exemplares.
A COLEÇÃO GUIA POLITICAMENTE INCORRETO ESCOLHE SEU NOVO ALVO: O FALSO HERÓI LATINO-AMERICANO ¿Tudo neste livro é contra as regras batidas com as quais se conta a história da América Latina. Não nos sentimos representados por guerrilheiros ou por indignados líderes andinos e suas roupas coloridas. Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências. Conhecemos bem as tragédias que nossos antepassados índios e negros sofreram ¿ mas, honestamente, estamos cansados de falar sobre elas. E acreditamos que todos os povos passaram por desgraças semelhantes, inclusive aqueles que muitos de nós adoram acusar. Na história de quase todo país, é comum abrilhantar as palavras de figuras públicas e até inventar virtudes de seu caráter ¿ e não passa de chatice ficar insistindo numa realidade menos interessante. Acontece que na América Latina se vai além: escolhem-se como heróis justamente os homens que mais atrapalharam a política, mais arruinaram a economia, mais perseguiram os cidadãos. Por isso, não há como escapar: é ele, o falso herói latino-americano, o principal alvo deste livro.¿ Leandro Narloch e Duda Teixeira
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