terça-feira, 19 de dezembro de 2017



A forma da água, romance que retrata e expande o universo do filme homônimo, será publicado no Brasil pela Intrínseca em 27 de fevereiro. O longa, que já ganhou o cobiçado Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Veneza e abriu o Festival de Cinema do Rio, será lançado pela Fox Searchlight Pictures no dia 1º de dezembro de 2017, nos Estados Unidos, e em 11 de janeiro de 2018 nos cinemas brasileiros. Baseado em uma ideia original de Guillermo del Toro e Daniel Kraus, A forma da água foi desenvolvido desde o início como uma história pensada pelos dois artistas de maneira independente para o cinema e a literatura.
A história se passa durante a época da Guerra Fria, em Baltimore, em um centro de pesquisa aeroespacial que acaba de receber um bem precioso: um homem anfíbio capturado na Amazônia. O que se desenrola é uma angustiante história de amor entre o anfíbio e uma das zeladoras do laboratório, uma mulher muda que usa a linguagem de sinais para se comunicar com a criatura. O livro traz ilustrações do artista James Jean e mistura fantasia, fábula e romance para criar uma narrativa envolvente tanto nas páginas quanto na tela de cinema.
Del Toro e Kraus colaboraram previamente no romance jovem Caçadores de Trolls, que, adaptado pela Netflix, é hoje a produção mais assistida da história do site na categoria de programas para a família. Foi durante uma reunião sobre esse projeto que os dois começaram a desenvolver a ideia que se tornou A forma da água.
Resultado de imagem para livro A forma da água “A forma da água é a fagulha de ideia mais antiga que eu tenho — eu a trago comigo desde os quinze anos”, conta Daniel Kraus. “Mas não era uma história totalmente desenvolvida até eu conhecer o Guillermo. Segundos depois que eu lhe contei a premissa, ele começou a preencher as lacunas na narrativa. Amo escrever com o Guillermo porque ele é o artista mais sincero e emocionalmente aberto que eu conheço, e essa sensibilidade complementa minhas tendências mais obscuras e grosseiras.”

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