quarta-feira, 21 de maio de 2014

 Podemos dizer que os objetivos básicos do Marketing são

Vender mais a custos menores;
Satisfazer as necessidades do mercado;
Criar necessidades e depois satisfazê-las.

Cada um destes pontos deve ser cuidadosamente observado, caso contrário, uma campanha promocional bem sucedida pode não significar um sucesso total para a empresa.
Dentre as várias definições, podemos afirmar que Marketing é:
Política e linha de ação voltada ao mercado;
Sistema que visa aumentar as vendas e parcela de mercado;
Avaliação e análise das ações visando o ponto de equilíbrio;
Mentalização e integração do pessoal para um maior aproveitamento da força de vendas;
Criação, controle e fiscalização dos custos e acompanhamento dos preços e lucro, com o objetivo de atingir as metas do planejamento financeiro;
Sistema que define: linha da política orçamentária, linhas de publicidade e propaganda, e ainda política salarial.
Segundo Prates (2001), marketing é mercado em movimento, obedecendo a premissas e regras, controláveis, semi controláveis, incontroláveis, mutáveis ou não. Podemos afirmar que os fatores que influenciam cada uma das afirmações acima seguem esta ideologia.
Por exemplo, a publicidade e propaganda são totalmente controláveis, pois baseiam-se em análise, identificação e posterior lançamento. A ação de mercado é semi controlável, pois vai variar conforme resultados obtidos, ou ainda a ação da concorrência e legislação que são totalmente incontroláveis.
Para tanto, o Marketing tem um papel crucial no planejamento estratégico da empresa, uma vez que influencia as diversas áreas e para cada uma cabe um pedacinho do produto final. Ao Marketing cabe buscar identificar as oportunidades mais atraentes e avaliar o potencial da empresa para tirar vantagem delas.
Sendo a Estratégia uma ação ou caminho que nos leva a atingir objetivos estabelecidos, é através dela que a empresa vai, a partir das metas traçadas, buscar a melhor e mais eficaz forma de alcançá-las.


De nada adianta uma ação de comunicação que diga que a empresa ou a marca é ética, se essa preocupação não faz parte das estratégias de negócios.
Atualmente, vários movimentos sociais, culturais, políticos e legais exigem das empresas e das marcas uma maior atenção aos preceitos éticos.
Este posicionamento ético deve ser um reflexo da realidade da empresa e do ambiente de negócios em todos os processos, sendo o Marketing uma área muito visada, é importante que não só pregue um posicionamento ético, sustentável e responsável, mas que também seja seu trabalho o reflexo desta imagem.


Mas… o que é ética?
Segundo o dicionário Houaiss é a parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo em especial a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
Parece complicado, né?! Mas não é, basicamente é um conjunto de princípios e padrões de comportamento, e, no que interessa para nós agora, comportamentos no mundo dos negócios, comportamentos estes que variam de acordo com a época ou região. Algumas coisas que poderiam ser aceitáveis em 1950, hoje não podem mais e coisas que são aceitas em outras regiões não são no Brasil.
Normas éticas e legais que influenciam o Planejamento Estratégico das empresas
É essencial uma análise de ambiente para verificar como a empresa deve incluir as preocupações éticas no Planejamento Estratégico.
Existem diferentes códigos de ética que regulam o marketing e a comunicação, nos diferentes mercados.
Quem regula as ações de comunicação é o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e o código de ética é do Ampro (Associação de Marketing Promocional), que juntos a determinações legais, definem comportamentos de mercados específicos. Ainda temos as relações com os consumidores, regulada através do Código de Defesa do Consumidor.
Os códigos de ética são definidos por entidades que se autorregulam e as normas e leis pelo Poder Legislativo em função de pressões sociais.
Origens da preocupação com a ética no marketing
Pressões de diversos movimentos sociais, culturais, políticos e legais, em relação ao desenvolvimento do produto, precificação e principalmente para que a comunicação respeite os diversos públicos.
Ocorreu uma conscientização de que um posicionamento ético pode-se tornar importante na conquista de novos clientes e fidelização dos antigos.
No marketing é resultado de intervenções ao sistema capitalista, que visa ao lucro acima de tudo, sem se preocupar com a sociedade ou proteção dos ambientes onde atua.
Um rápido histórico:
1950 – questões éticas eram discutidas somente no âmbito religioso.
1960 – começaram a surgir questões éticas no mundo dos negócios e as empresas passaram a ser cobradas pela produção consciente e comunicação ética.
1970 – a ética começa a ser objeto de estudos, e no Brasil surge o CONAR.
1980 – nos EUA criam-se centros de ética empresarial, com cursos, publicações, etc…
1990 – surge o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, no Brasil.


A ética no marketing é influenciada pela ética empresarial, na relação entre os indivíduos dentro da empresa, com os concorrentes, com os consumidores, os influenciadores, e pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Ética como posicionamento estratégico e diferencial competitivo:
Preocupar-se com a ética, tanto na concorrência quanto no relacionamento com os consumidores, é um diferencial que dá credibilidade e adiciona valor à marca.
O Planejamento Estratégico deve ter o objetivo de desenvolver com ética seus processos, no que tange aos quatro elementos do marketing – produto, preço, distribuição e comunicação.
Para o consumidor é importante comprar algo, seja um bem ou serviço, que demonstre compromisso com os preceitos éticos. Mas não basta dizer, durante uma campanha, que está voltado aos princípios éticos, tem que realmente estar engajado nesse fim.

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