quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Para defender a irmã, matou o pai, que a violava desde menina.
 O caso que abalou a justiça americana, foi condenada a prisão perpétua.
Mas este seria apenas o início do resto da sua vida.
A 4 de julho de 1990, Stacey Lannert, de dezoito anos, matou o pai. Ele abusava sexualmente dela desde os oito anos. Até então, Stacey sofrera em silêncio. Tudo mudou nessa noite, quando percebeu que a sua adorada irmã mais nova acabara de ser vítima do mesmo crime.
Sem qualquer compaixão, o tribunal condenou-a a prisão perpétua.
Stacey sente-se agora suficientemente forte para contar a história da sua infância arrepiante, durante a qual manteve a sanidade mental graças ao amor e ao instinto protetor que sentia pela irmã. Num tom comovente e digno, relata-nos também o que aconteceu quando deu entrada na prisão, esse momento de violência brutal que, inesperadamente, a fortaleceu e fez dela uma pessoa melhor. Decidida a não se vitimizar, Stacey encontrou em si mesma a força necessária para crescer e descobriu a importância e o poder curativo do amor.

Quase dezanove anos depois, a 10 de janeiro de 2009, o governador do Missouri fez finalmente justiça.
Passados seis dias, ela era uma mulher livre.
Condenada é a história de como Stacey aprendeu a crescer e a conquistar a liberdade atrás das grades. É uma história de autodescoberta passada no universo paralelo de uma prisão de máxima segurança. E é, acima de tudo, um hino ao amor, à coragem e à justiça.

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