quinta-feira, 15 de agosto de 2013

No mundo todo acontecem estas mutilações e muitas vezes em países ricos e formalmente culturalizados que recebem imigrantes que levam a cultura consigo.
 Não foi este o caso de uma das maiores ativistas contra a mutilação genital feminina no mundo,Waris Dirie. Há onze anos ela lidera campanhas tentando conscientizar as pessoas sobre a existência da prática, que ainda atinge cerca de 3 milhões de meninas todos os anos. Seu livro “Flor do Deserto“ é a história da garota que, ainda na Somália, foi mutilada aos 5 anos, fugiu pelo deserto, trabalhou em lojas do McDonald’s e foi eleita como uma das mulheres mais bonitas do mundo.
Poucas coisas ainda são capazes de provocar sentimentos tão fortes em mim. Posso entender a cultura de um povo. Posso entender que muitas meninas ainda, voluntariamente, submetem-se à circuncisão. Posso entender que pais e governos acreditam ser esta uma prática para a defesa da castidade e das virtudes de uma mulher. Mas não posso ficar calado diante do fato e passivamente aceitá-lo. 

 Waris Dirie (nome que significa Flor do Deserto) tem uma vida dupla – durante o dia, é top model internacional e porta-voz das Nações Unidas para os direitos das mulheres em África; à noite, os seus sonhos levam-na de volta a casa, na Somália.
                  

Nenhum comentário: