terça-feira, 2 de julho de 2013

Os fãs de Stieg Larsson irão adorar O menino da mala. Nina Borg é uma versão ainda mais atraente de Lisbeth Salander e agradará especialmente ao público feminino.” - Publishers Weekly

"Fãs de romances policiais: há algo de podre no reino da Dinamarca. Mas não tenham medo, pois a enfermeira Nina Borg está no caso, em uma trama alucinante.” - New York Post  
   Clique na imagem e leia 1º capitulo                    
 http://www.editoraarqueiro.com.br/upload/pdf/O_menino_da_mala.pdfEditora Arqueiro: O menino da mala, Lene Kaaberbøl e Agnete Friis
Chocada, Nina mal tem tempo de pensar no que fazer, pois um brutamontes furioso aparece atrás do garoto. Será que ela está diante de um caso de tráfico de crianças? Sem saber se deve confiar na polícia, ela foge com o menino e vai à procura de Karin, a única que pode esclarecer aquele absurdo.
Quando descobre que a amiga foi brutalmente assassinada, Nina se dá conta de que sua vida está ameaçada e que o garoto também precisa ser salvo. Mas, para isso, é necessário descobrir quem ele é, de onde veio e por que está sendo caçado.

Neste primeiro livro da série da enfermeira Nina Borg, vendido para 27 países, as autoras Lene Kaaberbøl e Agnete Friis apresentam uma heroína que luta contra seus demônios e busca fazer justiça em meio à crueldade e à indiferença do mundo.

EMPURRANDO A PORTA DE VIDRO com os quadris e arrastando a mala atrás de si, ela desceu a escada que levava ao estacionamento do subsolo. O suor escorria sob sua camiseta. O interior do prédio não estava muito mais fresco que as ruas abafadas, escaldadas pelo sol, e como se não bastasse o calor, o ambiente se empesteava com o cheiro pútrido de algum hambúrguer descartado numa lixeira qualquer.Não havia elevadores. Depois de todo o esforço para transpor a escada com a mala pesada, ela  se deu conta de que não queria guardá-la no carro sem saber o que havia dentro. Escondeu-se atrás de algumas caçambas de lixo, fora do alcance das câmeras de segurança e do olhar dos curiosos. A mala não estava trancada a cadeado, apenas protegida por dois fechos metálicos e uma correia resistente. Mesmo com as mãos trêmulas – uma delas dormente por causa do peso carregado de tão longe –, ela conseguiu abri-la.
O susto foi tão grande que ela caiu para trás, batendo as costas contra o plástico duro de uma das caçambas. Dentro da mala havia um menino nu. Cabelos claros e nos, mais ou menos 3 anos de idade. Os joelhos se flexionavam contra o peito, como se alguém os tivesse dobrado à maneira de uma camisa. De outra forma não teriam conseguido acomodá-lo ali, ela supôs. Os olhos estavam fechados e a pele parecia ainda mais pálida sob a luz azulada das lâmpadas fluorescentes do teto. Foi preciso que o menino entreabrisse os lábios para que ela se desse conta de que ele ainda estava vivo...

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