Morreu nesta segunda-feira (23), o reumatologista, professor e escritor Hamid Alexandre Cecin, aos 78 anos. Imigrante libanês, naturalizado brasileiro, ele se graduou em Medicina pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM), em 1966. Integrava o quadro de docentes da instituição desde 1977. Em razão de sua experiência, era membro Titular Emérito da Academia Brasileira de Reumatologia.
Hamid Cecin deixa a esposa, Nilma Machado de Oliveira Cecin, os filhos Alexandre, Soraya, Arquimedes e Tatiane, os genros João Fuad e Augusto, a nora Kelly, os netos Sarah, Fuad e Esther e os irmãos Salua e Suad Cecin. O corpo do médico está sendo velado no Auditório Esmeralda da UFTM e o horário do sepultamento não havia sido definido até o fechamento desta edição.
Ao longo da carreira, foi conferencista, escreveu três livros, 27 artigos e 37 capítulos de livros, recebendo vários prêmios.
Durante sete anos, Hamid Cecin também entrevistou médicos de diversas especialidades em seu programa Ponto de Vista - Medicina, na TV Universitária.
A Revista Brasileira de Reumatologia de 2010 trouxe artigo de Hamid Cecin no qual ele descreveu o protocolo que ficou conhecido como “Sinal de Cecin”. Trata-se de método simplificado para diagnóstico de hérnia de disco lombar a partir da observação clínica em consultório, dispensando exames complementares de alto custo. Em virtude da repercussão, Cecin ministrou palestras em países como China, Japão, Itália, Turquia e Egito.
Editou, junto com o professor Antônio Carlos Ximenes, o livro “Tratado Brasileiro de Reumatologia”, publicado pela Editora Atheneu. A obra foi uma das finalistas da 58ª edição do Prêmio Jabuti, na categoria Ciências da Saúde, em 2015. Em de 2016, Hamid recebeu o título de professor emérito.
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