O jogador teve uma vida intensa. Ídolo nos gramados e frequentador da alta sociedade carioca, era boêmio, perfeccionista, impulsivo e viciado em lança-perfume e éter.
No fim da vida, sofrendo de sífilis e consumido pela doença, foi internado em um hospital psiquiátrico em Barbacena, Minas Gerais. Morreu, em 1959, em um sanatório, considerado louco. Nunca houve um homem como Heleno é a fascinante história de um craque-problema do futebol nacional.
Foram 39 anos de vida, 304 jogos como profissional e 249 gols. Heleno de Freitas era um turbilhão dentro dos campos – o grande ídolo do Botafogo na era pré-Garrincha, tendo jogado também pelo Fluminense, Vasco da Gama, Boca Juniors e pela Seleção Brasileira. Fora do gramado era um sedutor irresistível. De um amigo tricolor do Clube dos Cafajestes ganhou o apelido Gilda, que remetia à personagem de Rita Hayworth no filme homônimo de Charles Vidor: linda, glamourosa e temperamental. Atributos que se encaixavam perfeitamente em Heleno.
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