quinta-feira, 25 de agosto de 2016


Resultado de imagem para Bastaram 27 anos de vida para Robert Johnson (1911-1938) se tornar um dos mais aclamados e influentes músicos da história. As poucas décadas vividas pelo maior bluesman de todos os tempos também foram suficientes para ele se tornar protagonista de várias lendas. A mais famosa delas diz respeito a um suposto acordo assinado entre o músico e o diabo em uma encruzilhada no interior do Mississipi: Johnson teria ganhado seus dotes musicais em troca de sua alma. Assinada por Alcimar Frazão, a HQ “O Diabo e Eu” propõe diferentes interpretações dessa história e sugere que a relação entre o músico e o demônio tenha sido ainda mais íntima do que se supõe.Bastaram 27 anos de vida para Robert Johnson (1911-1938) se tornar um dos mais aclamados e influentes músicos da história. As poucas décadas vividas pelo maior bluesman de todos os tempos também foram suficientes para ele se tornar protagonista de várias lendas. A mais famosa delas diz respeito a um suposto acordo assinado entre o músico e o diabo em uma encruzilhada no interior do Mississipi: Johnson teria ganhado seus dotes musicais em troca de sua alma. Assinada por Alcimar Frazão, a HQ “O Diabo e Eu” propõe diferentes interpretações dessa história e sugere que a relação entre o músico e o demônio tenha sido ainda mais íntima do que se supõe. Músico amador, Frazão conta ter se interessado pela história de Johnson assim que ouviu os acordes do artista pela primeira vez. Para além dos feitos musicais do bluesman, o quadrinista se interessou também por sua história de vida no sul dos Estados Unidos, no começo do século 20. “Tendemos a não entender o que a história do pacto com o diabo representa do ponto de vista de uma estrutura social opressora. Eu queria resgatar o mito de Robert Johnson para o contexto da luta de classes, de uma disputa política onde existia dominação dos brancos sobre a maioria negra, com uma estrutura machista e com problemas sociais estabelecidos em um país que havia abolido a escravidão sem muita convicção do que estava fazendo”, analisa Frazão.

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