Antes de virar filme em 1999, Clube da luta era livro. A filosofia, o narrador, Tyler, Marla, Bob, Cloe, Angel Face, o Projeto Destruição, a fábrica de sabonetes da Paper Street, os porões com cheiro de sangue e galinha frita, a coisa toda veio da cabeça de Chuck Palahniuk, em 1996. Anos antes, o cara escreveu Invisible Monsters. A trama era sobre uma supermodelo, Shannon McFarland, que fica com o rosto desfigurado após um acidente, então sua carreira e sua vida vão para o fundo do poço. Conhece um transsexual, Brandy Alexander, com o qual viaja para se vingar de pessoas envolvidas no tal acidente. Enquanto Shannon nutre o ódio que sente pelo irmão morto supostamente por AIDS, pelo caminho, os dois roubam drogas de casas de repouso. Ao decorrer dahistória, tudo se revela interligado.
Bem, o livro foi rejeitado pelas editoras (posteriormente publicado nos Estados Unidos, em 1999, e recentemente traduzido para o português pela editora Rocco), alegando ser “doentio demais”. Na época, Chuck Palahniuk, em resposta, prometeu algo ainda mais doentio, e assim escreveu o Clube da luta.
A Editora Leya relança a obra que ficou conhecida pelo filme homônimo dirigido por David Fincher. É um livro que tem muita violência e a dissonância do mundo moderno através da história do revoltado e marginalizado Tyler Durden "Brad Pritt" que cria uma especie de sociedade paralela, onde as pessoas lutam entre si como forma de contraposição aos absurdos que ele acredita serem as regras da sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário