sexta-feira, 27 de maio de 2016

DC COMICS REVELA QUE EXISTEM TRÊS CORINGAS

A maior piada que poderia envolver o personagem.
9QAfrxwJoker_Rebirth

Pensando que o passado do Coringa não podia ser mais misterioso ou confuso do que já é, a DC Comics trouxe mais uma impressão insana para o icônico vilão do Batman. 









Art by Ethan Van Sciver
ATENÇÃO: esta matéria contém SPOILERS de Justice League #50 e DC Universe Rebirth #1!

A Marvel Comics deve estar se divertindo com a polêmica.

Novo Capitão América cria polêmica
A história do Capitão América sofreu uma das maiores reviravoltas de todos os tempos. Foi revelado que Steve Rogers sempre foi um Agente da Hidra disfarçado.
O escritor da primeira edição de Capitão América: Steve Rogers, Nick Spencer, conversou com o The Daily Beast e explicou a decisão. “Quando você decide fazer algo assim, não da pra esperar que as pessoas façam uma festa pra você.”Disse ele sobre as ameaças de morte que recebeu após o lançamento da revista. “Eu sabia que haveria uma resposta, eu esperava isso, mas em termos de magnitude e como as pessoas estão se manifestando, essa parte é surreal. Isso passou os limites do que eu esperava”
De acordo com o escritor, muitas das perguntas que os fãs estão fazendo serão respondidas na próxima edição. “Nós queremos deixar as coisas o mais claro possível.” Disse Spencer. “Portanto, agora que revelamos a grande surpresa, vamos voltar e explicar algumas coisas para você, que como um leitor, tem um ponto de vista muito mais claro”.
Um dos pontos que mais preocupa os fãs é a mancha que isso pode deixar no legado do Capitão América, mas Spencer garante que não há motivos pra se preocupar. “Eu sei que hoje pode não parecer, mas essa revista é editada por Tom Brevoort, que tem protegido o legado do personagem há muito tempo.” Ele continua. “Tom não iria me deixar fazer qualquer coisa que colocaria em risco o legado do Capitão e como ele é visto”.


O fato é que dois ou mais candidatos à presidência dos Estados Unidos pelo partido republicano vêm usando um discurso populista e inflamatório contra os imigrantes. Ver um personagem de relevância dentro do cenário estadunidense – que gera muita bilheteria e audiência no cinema – criticando essas políticas, mesmo que de maneira simplista, ser refutado dessa forma, mostra um desespero por parte de alguns elementos da mídia conservadora.
Os leitores que conhecem o Capitão América – ao contrário da imprensa míope e mal informada – sabem que essa não é a primeira vez que o herói (seja ele Steve Rogers ou Sam Wilson) tem problemas com o governo dos Estados Unidos, e até se posicionou contra ele. Em ocasiões diferentes, o Sentinela da Liberdade adotou outras identidades, como Nômade ou simplesmente Capitão (com um uniforme negro) e, recentemente, liderou uma facção de heróis na Guerra Civil, que era contrária ao registro obrigatório de superpoderes.
Faz tempo que o personagem – quando bem escrito, nas mãos de um autor habilidoso – não representa ideais conservadores, nem é um simples soldado controlado pelo governo. Sob a batuta de um roteirista de qualidade, ele representa ideais mais nobres, comuns a todos os povos e não apenas limitados a um grupo de uma única nação.
“Uma lista de melhores romances históricos sem Lisa Kleypas não está completa.” – Beverly Jenkins, autora de Forbidden, para o Publisher’s Weekly
Do quarteto de amigas, Evangeline Jenner é certamente a mais tímida. E se tornará a mais rica quando receber a herança de seu pai, acamado com tuberculose. Mas Evie não se importa com o dinheiro. Tudo o que deseja é estar ao lado do pai em seus últimos dias.
Porém isso só será possível se ela puder escapar da casa dos tios que a criaram. E, para isso, sua única alternativa é casar-se – e rápido. Assim, ela foge no meio da noite para a casa do devasso lorde St. Vincent e lhe propõe casamento em troca de poder cuidar do pai.
Para um aristocrata que precisa de dinheiro, essa é uma excelente proposta. Afinal, é difícil conquistar uma moça rica e solteira quando se tem a reputação de Sebastian – trinta segundos a sós com ele arruinariam o bom nome de qualquer donzela.
Mas há uma condição na proposta de Evie: uma vez consumado o casamento, eles nunca mais dormirão juntos. Ela não será mais uma mulher descartada por ele com o coração partido. Se Sebastian realmente a deseja em sua cama, terá que se esforçar mais em sua sedução... ou entregar seu coração pela primeira vez na vida.
Neste terceiro livro da série As Quatro Estações do Amor, Lisa Kleypas nos apresenta o relacionamento de duas pessoas muito diferentes, mas igualmente obstinadas. E dessa relação tão peculiar pode nascer um desejo impossível de conter e um sentimento forte demais para esconder. Quem disse que os cafajestes não podem amar?

Desde que foi lançado, há cerca de um mês, O Diário de uma camareira, de Octave Mirbeau, tem suas vendas se elevando, tendo já esgotado a primeira impressão. Este romance foi descoberto pela imprensa e rendeu a matéria de página inteira na Folha de São Paulo

O Diário de Uma Camareira' é adaptação do livro famoso de Octave Mirabeau
 
O Diário de Uma Camareira com Léa Seydoux, a nova musa francesa, e Vincent Lindon, o ator mau encarado, competindo pelo Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim tem de tudo para ser um bom filme - é preciso, a escolha da luz nas cenas é excelente, mostra uma perfeição exigente típica francesa, os atores são ótimos, não se trata de um remake de Renoir e Buñuel, mas falta alguma coisa, aquela coisa capaz de tornar um filme bom melhor que os outros.
Um filme bom, bem trabalhado até mesmo burilado, bem filmado, mas mesmo assim um tanto desdenhado pela crítica que lhe negou aplausos. Não era certamente o melhor dia para o cineasta Benoit Jacquod, pois seus atores não puderem comparecer na coletiva com a crítica.
Talvez o charme um tanto frio de Lea Seydoux pudesse amenizar o clima. Sem ela, as perguntas foram se transformando numa interpretação sóciopolítica do livro inspirador do filme, de Octave Mirbeau, publicado em 1900, e da prestação trabalhista da profissão feminina de camareira, há mais de cem anos, com reflexos na vida sexual das mulheres francesas, pioneiras na libertação sexual, e em termos de conquistas sociais.

segunda-feira, 23 de maio de 2016


Perdida em um mar de ilusões, envolta em solidão e agarrando-se a pequenas esperanças, ela vai lutar pelo amor.

Será que tudo é valido por amor?

Até quando o limite entre o amor e a dor é saudável?

Cassie terá que encontrar essas respostas para ultrapassar seus próprios limites, vencer as barreiras que impôs a si mesma e aceitar o amor, entregando-se sem reservas.
Na luta contra o mar bravio e revolto em que se transformou sua vida, Cassie caminha em direção ao farol que Hawke representa. Um homem bem sucedido, que vê sua vida virada às avessas com a entrada desse furacão chamado Cassie.
Uma batalha será travada! De um lado, o amor quase obsessivo de Cassie, de outro, a força centrada e resoluta de Hawke.
Princípios serão quebrados, lágrimas derramadas, corações dilacerados. Tudo para que o amor prevaleça.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

“E via abrir-se diante dele, uma porta de oportunidade. Devia atender aos pedidos secretos dos outros e mostrar ao mundo que podia estar feliz. Pleno em sua consolidação.”


 Olimpo de Vento apresenta a intrincada e dolorosa experiência de Bernardo, menino sensível, rebelde e frustrado. Através de Bernardo, seus conflitos e sua frustrada busca afetiva, desde a adolescência até sua maturidade vivencial, encontram-se os dramas que vivem cada uma das personagens que são apresentadas: Dulce, e sua maneira ora indiferente, ora severa, ora seca de lidar com o filho mais novo; Cesário e Olímpio, os excêntricos irmãos de Bernardo, indiferentes e frustrados cada qual à sua maneira; e Julia: o frustrado sonho de amor de Bernardo. Enquanto hesita em seu mundo, testemunhando conversas banais ou gestos fúteis do cotidiano, nossa personagem nuclear se depara com respostas que contribuem para o desenvolvimento de seu autoconhecimento, autocontrole e autoestima.
Entrevista: Pierce Brown para o GoodReadsPierce Brown


Original: Good Reads

Tradução: Cine
Revisão: Bruna Fernández

A transformação de Pierce Brown de estudante sem rumo para um autor best-seller de fantasia começou em meio a uma geleira aos 22 anos. O aspirante a escritor, que já teve seis livros sem sucesso e recebeu 130 cartas de rejeições, estava marchando no gelo às 2 da manhã quando teve a ideia para sua distopia, a Trilogia Red Rising. Com seu cenário em um Marte futurístico, o livro mostra a história de Darrow, um membro da oprimida casta de Vermelhos, que embarca em uma jornada brutal de metamorfose e astúcia para enfrentar a decadentes e dominantes casta dos Ouros, que escravizaram seu povo e mataram sua esposa, Eo. Brown dá créditos ao fato de escrever “contra o tempo” para seu primeiro esboço – ele o terminou em menos de dois meses. Sua fascinante estreia de 400 páginas, vencedora desse ano do Goodreads Choice Awards na categoria de Melhor Autor Estreante e finalista de Melhor Fantasia Jovem e Ficção Científica, imediatamente ganhou exércitos de fãs e comparações a Jogos Vorazes, O Senhor das Moscas e As Crônicas de Gelo e Fogo.
Uma guerra de apostas pelos direitos dos filmes se seguiu (a Universal ganhou, com Marc Foster de Guerra Mundial Z como diretor) e Brown começou a escrever o roteiro. Com a segunda parte da trilogia, Golden Son, sendo lançado esse ano, Brown, agora com 26 anos, está trabalhando duro no manuscrito final de seu trabalho.

O Goodreads o tirou de perto de seu computador para falar sobre inspiração, gravidade e os perigos de trabalhar com fones de ouvido que bloqueiam ruídos.

De onde a sua inspiração para Red Rising surgiu?
Foi bem orgânico. Eu estava fazendo trilha na Cascade Montain Range e estava relendo a peça grega Antigone. Eu estava impressionado pelo contraste da história, a dicotomia das forças representadas, uma jovem garota marginalizada que bate de frente com o poder frio, e eu pensei que era uma coisa linda um personagem tão frágil ser a semente da destruição. E então eu me perguntei: O que Antígone deixou para trás? E se tivesse uma pessoa que fosse apaixonada por Antígone? Como as ações dela poderiam transformar não só ele, mas o mundo? A história começou a se desenrolar diante de mim. Eo foi concebida bem antes de Darrow. Ela foi a primeira personagem. Sempre foi sobre esse sacrifício.

Você viu a história como uma trilogia desde o início?
Sim. Esse é o tipo de estrutura que eu mais amo. Eu acho que impõe disciplina no segmento da história, apesar de várias trilogias abandonarem completamente essa disciplina por razões que são desconhecidas por mim.

Como Marte surgiu na equação?
Em termos de temática ressonou em mim por conta da dissonância entre o deus Romano Mars e o deus Grego Ares, e como os Romanos degradaram a mitologia grega. Eles fizeram o deus Marte mais um protetor do coração e do lar do que o deus Ares, que foi insultado pelos gregos. Mas também porque Marte é o próximo ponto de partida para a humanidade, por isso tem origens lá também. E eu sempre fui fascinado por ele desde que eu o vi por um telescópio quando era uma criança no Arizona.

Você teve que fazer muita pesquisa sobre o espaço e o sistema solar?

Não muita. Eu mudei bastante isso, não é um livro de ficção-científica, está mais para uma ficção-científica de fantasia. Eu queria que os planetas fossem diferentes nos termos de tipos étnicos e culturais, mas você não pode fazer muito disso porque já tem várias partes diferentes. Mas se alguém morasse em Marte, por exemplo, com um terço da gravidade da Terra, ou Luna, a lua da Terra, que tem um sexto da gravidade da Terra, você precisa levar em consideração o quanto isso iria afetar o peso dessas pessoas, a estrutura dos ossos, e a densidade, e você tem que construir tudo ao redor disso, e isso é muito interessante de se explorar.

Depois que você começou com um personagem, o quão rápido todo o universo se envolveu em sua mente?
Muito rápido. Eu escrevi o livro em menos de dois meses. Eu não fiz um esboço dele, o que foi bem problemático quando estava próximo do final, mas em grande parte a história estava praticamente formada porque Darrow tinha uma motivação muito forte. Eu sempre fui um fã da noção de que um livro é a guerra de um coração contra si mesmo, e é isso o que eu penso que um bom personagem é, e Darrow tem isso dentro de si porque ele não quer nada mais além de amor.

Em Red Rising a sociedade é dividida entre a hierarquia de castas codificadas por cores, com os Vermelhos na base e os Ouros no topo. Como que esse sistema surgiu?
A origem está em A República, de Platão, no qual ele diz que em uma sociedade perfeita os homens deveriam formar uma hierarquia natural. Há homens com almas ouro, homens com almas de cobre, ferro. Os de ferro deveriam lavrar o solo, enquanto os de almas ouro deveriam governar a cidade. Mas ele não acreditava que isso deveria ser passado através do nascimento; ele acreditava em uma meritocracia. O problema é que ele não viu que as pessoas gostariam de acumular riquezas ou poder e passar isso para aqueles que amam. Então eu pensei que isso seria interessante. Nós temos uma meritocracia, mas como isso poderia ser envenenado?

Enquanto escrevia, você tinha a consciência de qualquer comentário contemporâneo social que você poderia fazer?
Não estou tentando dizer nada a ninguém. Tinha 23 anos quando eu escrevi esse livro, que é uma experiência de vida bem limitada, então eu tenho que fazer isso com um nível bem grande de humildade. Não necessariamente diz o que eu penso, mas o que é real nesse mundo imaginário. Reivindicar algumas grandes noções de crítica governamental não é algo que eu sempre quis fazer. O que é realmente interessante para mim é como as pessoas e a economia funcionam e como grupos tomam decisões. É divertido ver como as coisas de acontecem em padrões parecidos. Somos muito previsíveis em termos do arco geral da história. E isso é realmente o que eu queria ver em Red Rising: o que nós reconhecemos no mundo deles que é paralelo ao nosso próprio mundo, apesar do mundo deles ser completamente diferente, e apesar deles olharem para a democracia como uma coisa abominável. O segundo livro irá se concentrar ainda mais na mídia e na ideia de propaganda, o que é algo com o qual sou fascinado.

Todas as castas tem seu próprio dialeto com suas gírias distintas (como os Vermelhos em ‘bloodydamn’*). Como você criou isso?
* traduzido como ‘porra’ na versão brasileira.
Eu baseei muitas das gírias dos Vermelhos em pôsteres que foram colocados em Nova Iorque durante a imigração irlandesa no final da metade do século 19. Eu peguei um pouco do palavreado deles e só alterei. Já para os Cinzas há uma inflexão mais londrina. Mas eu acho que é arriscado porque criar gírias é muito besta às vezes. Battlestar Galáctica usava a palavra “frak”, e leva um tempo para se acostumar. Mas depois você sente como se fosse parte de um clube. A linguagem é uma maneira de nós pertencermos, e pensei que seria incrível dar aos fãs e aos meus personagens uma maneira de se comunicar e pertencer a algum lugar.

Quem você diria que são os principais escritores que o influenciaram em sua criação de Red Rising?
Obviamente os contemporâneos, eu diria. J.K. Rowling, porque ela surgiu em uma nova era em que a cultura da fantasia está sendo aceita pela sociedade dominante de uma maneira bem melhor que J.R.R. Tolkien conseguiu. Eu acho que Gene Wolfe, que é um escritor mais dedicado à ficção científica, é fantástico. Stephen King é incrível, mas mais porque eu me dei conta de que, apesar de eu ficar totalmente imerso nas histórias dele, não consigo escrever nem um pouco como ele, e não tenho nem um pouco de paciência, e George R.R. Martin por conta da quantidade incrível de histórias que ele consegue juntar. E Frank Herbert também. Eu acho que Duna e O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas são os paralelos mais próximos de Red Rising em termos de tom e história. As pessoas o comparam a Jogos Vorazes ou Maze Runner e outras coisas do tipo, mas eu sempre senti que a alma de Red Rising é muito mais na linha de Alexander Dumas e Frank Herbert. Aqueles caras eram clássicos, eu não estou me comparando a eles, mas foi de lá que eu tive a inspiração. E então eu diria que Tolkien teve uma grande influência em mim assim como Homero e Sófocles.

Como você descreveria seu estilo de escrita?
Eu quero que meu estilo de escrita seja algo acessível, e é por isso que é tão interessante ter o livro sendo chamado de Jovem Adulto. Há muitas discussões entre os leitores: É Jovem Adulto ou não é? Eu não sei. Mas o negócio é que o Jovem Adulto é simplesmente um livro que é interessante em cada capítulo. Muitos livros não são necessariamente assim. Muitos dos meus livros favoritos não são assim, e isso requer uma boa dose de paciência, e eu não sei se essa paciência está alinhada com o jeito moderno de se pensar. Estou sempre lutando com isso: Deveria alongar mais a história, mas então perder o interesse do leitor? Como eu faço esse balanço da velocidade do livro com o conteúdo? Meu editor sempre sabe quando eu estou lendo um autor russo ou coisas que não foram escritas nos últimos 30 anos porque minha escrita começa do nada a ficar muito inchada, e há várias conversas inconsequentes, e ele me pergunta, “Como isso está conduzindo a trama? Seu leitor acabou de parar de ler”.

Você acha que pensa sobre esse mundo o tempo inteiro agora? É difícil se desligar?

É bem difícil. É impossível me desligar se eu estou dirigindo e escutando música ou se eu estou fazendo alguma coisa que não requer muita atividade mental. Eu divago, e eu não penso sobre minha vida, eu penso sobre Red Rising. Eu me sinto muito abençoado nesse momento porque eu tive a oportunidade de realmente refletir sobre esses personagens e o mundo que os envolve. Quando você ler o segundo livro, acho que você poderá notar como minha escrita melhorou porque eu entendo aquele mundo melhor, eu entendo as motivações desses personagens melhor e é menos forçado, simplesmente flui de dentro de mim agora. É muito divertido, e é assim porque eu não saio desse mundo. E enquanto é difícil separar o trabalho da realidade às vezes, sair desse mundo e ter uma conversa é incrível agora porque há uma conexão com os personagens.

Como Darrow evoluiu com você se desenvolvendo mais como um escritor?
Ele é mais introspectivo, ele se preocupa mais com as pessoas ao seu redor, e acho que ele tem uma visão bastante míope do mundo, enquanto foi fácil escrever Red Rising, eu também estava testando o leitor, e eu acho que o leitor irá gostar de Darrow muito mais com o progresso da série. É difícil porque eu sei que eu criei um personagem que algumas pessoas não gostam porque ele é impulsionado por uma única coisa e ele não é legal com as pessoas que gostamos. O que é frustrante às vezes é que as pessoas pensam que esse cara sou eu, que essas são as minhas opiniões. Mas não, esse é Darrow. Ele fica mais esperto enquanto as coisas progridem, e isso é muito bom para mim. Ele se torna um homem.

Qual foi a parte mais emocionante da jornada até agora?

Há duas coisas, na verdade. Uma é escrever algo e meu editor dizer, “Não, Darrow não faria isso,” e me dar conta que eu criei algo além de mim mesmo, é quase como se o produto fosse maior e mais esperto do que eu posso ser. Com sorte! A outra coisa é provavelmente alguém dizer “bloodydamn” para mim.

Quais foram os desafios mais difíceis que você encontrou para adaptar o livro para as telas de cinema?
Os maiores desafios são entender o que a audiência sabe e o que não sabe. Porque o mundo é tão vasto que é difícil levar a sua audiência pela mão no formato de cinema sem se sentir condescendente e sair explicando tudo. O que eu tento às vezes é tirar a complexidade do monólogo interior de Darrow. Com o livro nós podemos estar dentro de sua mente, e mesmo que você concorde ou não com suas decisões, você entende porque ele as tomou. No filme há muitas oportunidades de alienar o público pelas ações terríveis de Darrow. É um processo muito complicado, e é novo para mim. Mas eu também estou escrevendo para séries de TV no momento. Eu comecei a escrever alguns programas de ficções científicas baseados em fantasias que em breve vão ter seus pilotos, e eu estou muito animado com eles.

Você também está escrevendo o livro três no momento?

Sim, e está muito bem. Estava tendo uns problemas para começar porque, antes desses livros, eu nunca escrevi nada com sequencias. É difícil, querer fazer justiça ao personagem, dar um nó em todas as pontas soltas, e estruturar tudo de forma apropriada. Não quero me meter em um buraco. Então com o livro dois demorou um pouco mais para escrever que o primeiro, e com o três eu realmente tenho feito muitos esboços. Na verdade tive que escapar por algumas semanas, meus pais tem uma cabana na costa de Washington, então eu fui lá para escrever em frente à lareira e fiz bastante trilhas, e isso realmente ajudou a limpar meu bloqueio criativo.

Você tem um título para o livro três?
Sim, eu tenho.

Você pode compartilhar?
Na verdade, não. (Nota do LeS: essa entrevista é um pouco antiga, o título do terceiro livro já foi revelado. Será Morning Star.)

Pergunta dos leitores do Goodreads

Sem dar nenhum spoiler significante, você pode nos dar um gostinho de Golden Son?
Darrow começa a entender que o que os Ouros mais temem é a guerra civil, e então ele começa a entender a si mesmo como o Ceifeiro e o criador do caos. Então eu lhe perguntaria: Como alguém cria o maior caos na cultura dos Ouros?

Se você pudesse escolher um ator para interpretar Darrow, quem seria?
Um ótimo ator.

Porque você escreve? É porque você gostaria de falar sobre o mundo para as pessoas, ou porque você gostaria de entender o mundo para si mesmo?
É porque quero compartilhar um mundo.

Uma das minhas coisas favoritas em Red Rising é o oposto de outras séries similares no fato de que Darrow está reconstruindo ao invés de estar passando por uma decadência lenta. Foi importante que você sentisse que ele não tinha nada a perder desde o início?
Sim, eu acho que esse é o ponto. Porque eu comecei com Eo e com aquela perda, e quando você faz isso, você começa quase que do nada, e é como reconstruir um homem e um sonho.

Como será quando você tiver que dizer adeus para esse universo, quando você terminar o livro três?
Muito, mas muito sangue. Brincadeira. Eu acho que depende de como eu o terminar – eu tenho dois possíveis finais que estou escrevendo agora; vou ver qual é mais tematicamente melhor quando chegar lá – mas eu definitivamente será como dizer adeus a um velho amigo e talvez um que eu nunca mais veja.

Qual é a quantidade de escrita que você faz por dia?
Eu tento escrever pelo menos oito horas por dia. Eu acordo, tomo meu café da manhã, leio o jornal ou leio um livro de poesia, particularmente livros de romances ingleses porque eles têm boas expressões e frases e realmente me ajudam em meu próprio uso de palavras. Eu escrevo até a hora do almoço e às vezes tenho um intervalo para comer ou ir malhar, e então eu volto e escrevo por mais quatro horas. Eu tento terminar por volta das 7 ou 8 da noite, porque senão, eu estarei acordado até às 4 da manhã, não necessariamente trabalhando, mas sem conseguir dormir porque estarei pensando sobre aquilo, e isso é problemático porque acaba comigo no próximo dia. Tento tratar minha rotina como a de um trabalho normal pois tenho esse relógio batendo dentro de mim que diz que eu devia estar trabalhando porque eu não estou realmente vivendo a vida real. É quase como se eu fosse seguido por ai essa culpa enorme por não estar produzindo.

Você tem algum hábito de escrita ou ritual?
Café. E eu entro em um estado que estou escrevendo e bloqueio todo o resto. Uso aqueles fones de ouvido que bloqueiam o barulho de fora, e é realmente traumatizante porque de vez em quando um amigo entra na minha casa e surge por trás de mim e me dá um susto enorme. É um jeito muito perigoso de escrever.

O que você está lendo no momento?

Ancillary Justice de Ann Leckie e um livro que um amigo me deu sobre Gustave Doré, meu artista favorito. Ele fez várias gravuras para Paraíso Perdido e a Divina Comédia de Dante.


Fonte pesquisada:

 http://livrosemserie.com.br/




 Nenhum outro personagem da história alemã alimentou tantas pesquisas e publicações quanto Adolf Hitler. Mas quem foi ele afinal? O historiador alemão Volker Ullrich se lançou à tarefa de responder a essa pergunta preenchendo as frestas do que já foi publicado sobre o ditador nazista até aqui. Ullrich revela o homem por trás da persona pública, revelando não um monstro caricato, mas um político carismático com apoio das elites e idolatrado pelas massas. Maleável e oportunista, Hitler revelou-se um mestre na sedução de diferentes públicos. O primeiro volume deste trabalho de peso retraça a vida do ditador desde seus nebulosos primeiros anos de vida em Viena e Munique até sua chegada ao topo do poder em 1939. O segundo volume abordará o funesto período de 1939 a 1945. Mas antes disso, esses anos de ascensão meteórica merecem ser mais bem compreendidos.

domingo, 1 de maio de 2016


Clique na imagem leia 1º capitulo
 http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/80232.pdf

Na abadia de santa Senara, batizada com o nome de uma santa celta que fora sereia antes de ser convertida, existe uma cadeira encantada. Reza a lenda que quem tomar assento e fizer um pedido a santa Senara será ouvido. Quando Jessie Sullivan precisa retornar à ilha para cuidar de sua mãe, deixando o marido, Hugh, para trás, é forçada a encarar uma série de dúvidas sobre o seu casamento. Apesar do amor cordial que sente pelo companheiro, ela se vê atraída por um monge, o irmão Thomas, que está prestes a fazer seus votos solenes. Em meio ao mistério que envolve os poderes da “santa pecadora”, Jessie luta contra os desejos que parecem tomar conta de sua vida. Ao ser tocada pela liberdade que a Ilha inspira, seria Jessie capaz de deixar de lado a responsabilidade e o conforto do lar que criou ao lado de Hugh? Uma história comovente sobre espiritualidade e as escolhas que precisamos fazer.

Nova York, 1976. O sonho hippie acabou, e dos escombros surge uma nova cultura urbana. Saem as mensagens de paz e amor e as camisetas tingidas, entram as guitarras desafinadas, os acordes raivosos e os coturnos caindo aos pedaços. Por toda a cidade brotam galerias de arte e casas de show esfumaçadas. É nesse cenário que Garth Risk Hallberg situa esta obra colossal, aclamada pela crítica como uma das grandes estreias literárias de nosso tempo. Regan e William são irmãos e herdeiros de uma grande fortuna. Ela, uma legítima Hamilton-Sweeney e eternamente preocupada com o futuro da família, vê seu casamento desmoronar em meio às infidelidades do marido. Ele, a ovelha negra, fundador de uma mitológica banda punk, artista plástico recluso e figura lendária das artes nova-iorquinas. Ao redor dos dois gira uma constelação de tipos e acasos. A jovem fotógrafa que descobre um influente movimento musical pelas ruas da cidade. O jovem professor negro e gay que chega do interior e se apaixona pelo misterioso artista. O grupo de ativistas que pode ou não estar levando longe demais o sonho de derrubar o establishment. O garoto careta e asmático que se apaixona pela punk indomável. O repórter que sonha ser o novo nome do jornalismo literário americano. E, em meio a tudo isso, um crime que vai cruzar suas vidas de forma imprevisível e irremediável. 
Combinando o ritmo de um thriller ao escopo dos grandes épicos da literatura, Garth Risk Hallberg constrói um meticuloso retrato de uma metrópole em transformação. Dos altos salões do poder às ruelas do subúrbio, ele captura a explosão social e artística que definiu uma década e transformou o mundo para sempre. Cidade em chamas é um romance inesquecível sobre amor, traição e perdão, sobre arte e punk rock. Sobre pessoas que precisam umas das outras para sobreviver. E sobre o que faz a vida valer a pena.
Revelada a capa do terceiro e último livro da série Fúria Vermelha
 Hoje o site da Entertainment Weekly relevou a capa do terceiro livro da trilogia de Pierce Brown, Fúria Vermelha. O título do último volume é Morning Star (Estrela da Manhã, em tradução livre). 

Os dois primeiros livros foram incríveis – o segundo inclusive com um final devastador -, então vocês conseguem imaginar o alvoroço dos leitores da série para o lançamento do livro final dessa trilogia de estreia de Pierce Brown? Quais reviravoltas nos aguardam? O que será de Darrow? O que o futuro guarda para o Chacal e Cassius? Tantas alternativas, tantas saídas… poderia passar o dia todo aqui especulando sobre os acontecimentos desse tão aguardado desfecho.

Morning Star será lançado nos Estados Unidos no dia 09 de fevereiro e deve ser lançado no Brasil ainda esse ano pela Globo Alt, mas nenhuma previsão certa de data.

As disputas pela Tétrade, quatro cristais mágicos capazes de conferir poderes inimagináveis a quem os encontrar, continua. Amara roubou o cristal da água, Jonas conseguiu o da terra, Felix enganou os rebeldes para ficar com o cristal do ar, e Lucia está com o do fogo. Mas nem todos sabem como ativar a magia da Tétrade, e apenas a princesa feiticeira conquistou poder até agora, aliando-se ao deus do fogo que libertou de seu cristal.Gaius, o Rei Sanguinário, também não desistiu de encontrar os cristais. Ele está mais sedento por poder do que nunca, especialmente agora que não conta mais com a ajuda da imortal Melenia nem com o apoio de Magnus, o herdeiro que o traiu para poupar a vida da princesa Cleo. Para conquistar todo o mundo conhecido, Gaius resolve atravessar o mar gelado até Kraeshia, e tentar um acordo com o imperador perverso de lá. No caminho, o rei vai encontrar muitas dificuldades e inimigos, como Amara, princesa de Kraeshia, que tem seus próprios planos para conquistar o poder.

Neste livro assombroso, Jon Krakauer, autor de No ar rarefeito

O estupro e o sistema judicial em uma cidade universitária

Clique na imagem leia 1º capitulo
 http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/14050.pdf 
Missoula, em Montana, é uma típica cidade universitária americana, com uma conceituada faculdade, paisagens bucólicas e vida noturna agitada. Para quem vê de fora, o cenário é algo idílico. No entanto, entre 2008 e 2012, o departamento de justiça americano investigou 350 acusações de agressão sexual na cidade. Poucos desses casos, porém, foram tratados com atenção pelas autoridades locais. A faculdade, por sua vez, é sede de um importante time de futebol americano do circuito universitário, os Grizzlies, cujos jogadores são idolatrados pela população. Não por acaso, grande parte dos acusados de violência sexual pertencem a esse time. E, não por acaso, os jogadores contam com uma vasta rede de proteção, que vai desde a polícia até os políticos, dos torcedores à imprensa e aos próprios amigos das vítimas, que não raro se voltam contra elas. Ao contrário de crimes como roubo e fraude, em casos de estupro por pessoas de um mesmo círculo social as suspeitas e a culpa costumam recair sobre a vítima, trazendo consequências como isolamento, difamação e ódio. Centenas de denúncias acabam arquivadas, e inúmeras vítimas, caladas.
Rompe o silêncio e traz a público todo o drama que vivem essas mulheres, em dezenas de entrevistas não só com as vítimas, mas também com os acusados, os investigadores e membros do sistema penal. Numa investigação minuciosa, com ares de thriller jurídico, ele revela não apenas essas histórias carregadas de tristeza, como todo o tecido social e político que se coloca em ação para abafar os casos. Num trabalho de coragem, o autor questiona o sistema educacional e os caminhos legais que permitem essa verdadeira epidemia de violência sexual.