O primeiro relato feito de dentro de Guantánamo retrata o clima de terror e paranoia que ameaça a democracia contemporânea
Desde 2002, Mohamedou Slahi está preso no campo de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. No entanto os Estados Unidos nunca o acusaram formalmente de um crime. Um juiz federal ordenou sua libertação em março de 2010, mas o governo americano resistiu à decisão e não há perspectiva de libertá-lo. Três anos depois de sua prisão, Slahi deu início a um diário em que conta sua vida antes de desaparecer sob a custódia americana, o processo interminável de interrogatório e seu cotidiano como prisioneiro em Guantánamo. Seu diário não é apenas um registro vívido de um erro da Justiça, mas um livro de memórias denso, multifacetado, aterrorizante, sombrio e autoirônico.
Sobre o autor:
Mohamedou Ould Slahi nasceu na Mauritânia. No começo dos anos 1990, uniu-se às unidades da Al-Qaeda que combatiam, com apoio americano, o governo afegão, apoiado pelos soviéticos. Em 2002,foi enviado para Guantánamo pela CIA. Nunca foi acusado de nenhum crime.
Desde 2002, Mohamedou Slahi está preso no campo de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. No entanto os Estados Unidos nunca o acusaram formalmente de um crime. Um juiz federal ordenou sua libertação em março de 2010, mas o governo americano resistiu à decisão e não há perspectiva de libertá-lo. Três anos depois de sua prisão, Slahi deu início a um diário em que conta sua vida antes de desaparecer sob a custódia americana, o processo interminável de interrogatório e seu cotidiano como prisioneiro em Guantánamo. Seu diário não é apenas um registro vívido de um erro da Justiça, mas um livro de memórias denso, multifacetado, aterrorizante, sombrio e autoirônico.
Sobre o autor:
Mohamedou Ould Slahi nasceu na Mauritânia. No começo dos anos 1990, uniu-se às unidades da Al-Qaeda que combatiam, com apoio americano, o governo afegão, apoiado pelos soviéticos. Em 2002,foi enviado para Guantánamo pela CIA. Nunca foi acusado de nenhum crime.
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