quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estreia em janeiro nos cinemas: “Quando eu era vivo’’, baseado no livro “A arte de produzir efeito sem causa”, de Lourenço Mutarelli.Com participação de Antônio Fagundes e Sandy.

Sinopse do livro:Depois de largar o emprego e a mulher, por motivos que guardam uma infeliz coincidência, Júnior volta para a casa do pai. Sem dinheiro nem perspectivas, seus dias se dividem entre o velho sofá da sala transformado em cama, o bar onde bebe com desocupados e as conversas com a jovem e atraente inquilina do pai, Bruna, que ambos espiam através de um furo no armário. A pasmaceira só é interrompida quando começam a chegar pelo correio pacotes anônimos com recortes de notícias velhas, em inglês - uma delas sobre o episódio em que o escritor William Burroughs matou a mulher acidentalmente.
Enquanto se entrega a reminiscências e persegue objetivos pequenos e imediatos - a próxima refeição, o resgate de uma dívida com o antigo chefe, o dinheiro para o próximo cigarro -, Júnior começa a roer a corda que separa sanidade e loucura, e dá passos numa espiral aterradora que engole todos que o cercam.
O tom sombrio e opressivo dos outros livros de Mutarelli aparece aqui novamente, remetendo a influências confessas como Kafka e Dostoiévski. A ele somam-se o tédio e o vazio em meio aos quais os personagens se arrastam, num cotidiano marcado por obsessões sexuais e por um cenário típico da baixa classe média brasileira.
Confrontado com uma espécie de afasia, incapaz de confiar na própria linguagem, invadido por associações livres e imagens sombrias, Júnior tenta relembrar seus últimos dias e avaliar os motivos que puseram fim a seu casamento. Mas tudo o que consegue é uma leitura muito particular do que acontece à sua volta, amparada em imagens misteriosas que Mutarelli acrescenta ao romance.
Mais do que um retrato de uma sociedade hostil, em que é preciso escolher entre a adaptação estupidificante e o alheamento auto-destrutivo, A arte de produzir efeito sem causa é um mergulho na consciência individual, um universo que depende de muito pouco para revelar seus limites e abismos.
                                              
                                            
 A distribuidora Vitrine Filmes divulgou os dois primeiros cartazes de Quando Eu Era Vivo, filme de suspense, drama e terror. O longa é dirigido por Marco Dutra, cineasta que co-dirigiu Trabalhar Cansa, exibido na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes 2011.
Os pôsteres trazem as duas misteriosas máscaras de gesso que foram vistas previamente no trailer do filme e um aviso em tom de ameaça, típico dos cartazes de filmes de horror: "O perigo pode estar no passado".
Na trama, um homem recém divorciado chamado Júnior (Marat Descartes) volta a viver na casa em que cresceu, passando a conviver com seu pai (Antonio Fagundes), com quem mantém um relacionamento distante, e com uma bela inquilina (Sandy) que vive lá. À medida que Júnior passa a vasculhar antigos objetos de sua mãe, uma obsessão por fatos obscuros da vida de sua mãe cresce, ganhando proporções assustadoras.

Quando Eu Era Vivo será o filme de abertura da 17º Mostra de Cinema de Tiradentes, que este ano homenageia o ator Marat Descartes.

Clique na imagem e leia 1° capitulo  
 http://www.companhiadasletras.com.br/trecho.php?codigo=12643

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