O Legado da Caça-Vampiro é um livro com uma proposta interessante e pouco explorada pelo gênero: uma história focada em uma caça-vampiros mulher em pleno século XIX.

“Acho que existe uma escolha possível para nós em qualquer momento, enquanto vivemos. Mas sem sacrifício algum. Há uma escolha, e o resto desaparece.”

Não é possível que vampiros existam em plena Londres do século XIX e que haja uma linhagem inteira cuja missão é acabar de uma vez por todas com tais seres das trevas, certo?
Errado. E Victoria é a prova viva disso.
Algumas semanas antes de seu début na sociedade, a jovem começa a ter os sonhos premonitórios de que estava caçando vampiros. Ela então sabe que chegou a hora de procurar sua tia Eustacia.
Victoria começa a passar todo seu tempo livre entre visitas e provas de vestidos treinando para ser uma caçadora eficiente. Ela até pode ter uma força além do normal e conseguir sentir a presença de um vampiro, porém esses sentidos devem ser refinados.
E tudo culminará no dia de sua apresentação à sociedade, quando Victoria deverá matar com sucesso seu primeiro vampiro (sem ninguém perceber, é claro). Tudo teria ido perfeitamente bem se não fosse por Maximilian Pesaro, mestre executor de vampiros.
Agora Max vive fazendo comentários ácidos e sarcásticos não só sobre como a jovem não está preparada para caçar vampiros, como também sobre como ela só pensa em vestidos, bailes e em dançar com seu adorado Marquês de Rockley. E como alguém tão fútil e despreparada poderia livrar o mundo da vampira mais poderosa que existe, como só um descendente direto do primeiro Gardella pode fazer?
É claro que Victoria não se deixa abalar (muito) com as palavras de Max, pois sabe do que ela própria é capaz. Porém não há como negar a paixão que sente por Phillip, o marquês.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Victoria deverá escolher entre aceitar seu legado e acabar com a maior vampira que já andou sobre a terra, ou se envolver com aqueles que ama e colocar todos em perigo.